Política

BASTIDORES. A queda de Daniel Guerra em Caxias do Sul e mais: PCdoB, Aliança pelo Brasil, MDB e Farret

Em três anos de gestão, Legislativo de Caxias do Sul recebeu sete denúncias reivindicando o impeachment do prefeito Daniel Guerra. Foto Divulgação

Por Maiquel Rosauro

O final de semana foi agitado na Serra Gaúcha. O Legislativo de Caxias do Sul aprovou o impeachment do prefeito Daniel Guerra (Republicanos). Ele é o primeiro chefe do Executivo caxiense a perder o mandato.

A sessão extraordinária de julgamento durou incríveis 51h14min ininterruptos. Às 12h09min de domingo (22), o presidente da Casa, Flavio Cassina (PTB), declarou Guerra cassado. No total, 18 vereadores votaram pelo impeachment e quatro contra.

A maioria do Plenário aceitou três acusações contra Guerra: Proibição da bênção pública de Natal dos frades capuchinhos na Praça Dante Alighieri Motivo; decisão do prefeito de fechar o Pronto-Atendimento 24 Horas para reformas, ignorando o Conselho Municipal de Saúde; e proibição da realização da Parada Livre na Praça Dante Alighieri.

As denúncias foram apresentadas pelo ex-vice-prefeito Ricardo Fabris (sem partido), que renunciou ao cargo no final do ano passado. Aliás, durante todos os seus quase três anos de mandato, o Legislativo de Caxias do Sul recebeu sete pedidos de impeachment contra Guerra.

 

Faltou habilidade

Nos bastidores, o comentário é de que faltou habilidade política ao prefeito caxiense. As denúncias anteriores recebidas pela Câmara seriam até mais graves, porém o que teria pesado mesmo foi a falta de traquejo com empresários, políticos e líderes comunitários.

 

Rede Social

Em sua fanpage, Guerra disse que seu impeachment foi um ataque à democracia.

A partir desta segunda (23), o Legislativo de Caxias do Sul deverá organizar uma eleição indireta para o Executivo.

 

PCdoB

O PCdoB/SM informa que não decidiu apoiar, ainda, nenhum pré-candidato a prefeito de Santa Maria em 2020. Porém, o presidente da sigla, Alexandre Pahim, confirma a aproximação com o PDT e o PTB.

“Estamos conversando com PDT e PTB e outros partidos no intuito de apresentar um projeto para o Município. Temos vários camaradas que podem ser candidatos, entre eles Dartagnan Agostini, Diorge Konrad, Maria Rita e Werner Rempel“, afirma Pahim.

 

Aliança

O ex-presidente do PSL/SM, Patric Lüderitz, está empenhado na criação do Aliança pelo Brasil. Em Santa Maria, na manhã de sexta (20), ele foi a primeira pessoa a encaminhar à legenda a ficha de apoiamento.

Se você também quer ajudar na formação da futura sigla do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), veja como proceder:

MDB

A previsão é de que o secretário municipal de Saúde, Francisco Harrisson (MDB), e a secretária municipal de Cultura, Marta Zanella (MDB), retomem seus postos na Câmara de Vereadores em meados de janeiro, no lugar de, respectivamente, Cezar Gehm (MDB) e João Kaus (MDB).

Entre os emedebistas há um consenso: o partido, pelo seu tamanho e história, é obrigado a apresentar um candidato a prefeito em 2020.

 

Farret

Lideranças políticas de Santa Maria marcaram presença, domingo (22), na missa em agradecimento aos 50 anos de exercício de Medicina do ex-prefeito José Haidar Farret (sem partido), celebrada na Basílica de Nossa Senhora Medianeira. Entre os presentes estavam o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) e o vice, Sergio Cechin (PP), o presidente do PDT/SM, Marcelo Bisogno, e a vereadora Luci Duartes – Tia da Moto (PDT).

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2 Comentários

  1. Caso de Caxias mal contado. Dois casos poderiam ser resolvidos com MS. Conselho de Saude delibera sobre estrutura administrativa e execução do orçamento. “denúncias anteriores recebidas pela Câmara seriam até mais graves” é um ode ao jornalismo, não apresenta as denuncias anteriores e ainda faz juízo de valor. “Falta de traquejo” é muito genérico.

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