Educação

EDUCAÇÃO. Sinprosm fiscalizará a aplicação da lei que concede meia entrada a professores em eventos

Por Paulo André Dutra / Assessor de imprensa do Sinprosm

A Lei Municipal 6208/16 é um incentivo ao desenvolvimento cultural dos professores. Essa é a avaliação do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria sobre a legislação promulgada no último dia 15 pelo presidente do Poder Legislativo, vereador Alexandre Vargas (PRB), de autoria do vereador Luciano Zanini Guerra (PT), que concede desconto de 50% a professores das redes municipal, estadual, federal e particular em atividades de lazer e entretenimento.

“O acesso aos bens culturais contribui para o crescimento do professor enquanto profissional, mas não apenas isso. Também traz qualidade de vida”, entende a coordenadora de Patrimônio e Organização do Sinprosm, Martha Najar. O texto da lei, já em vigência, define eventos de lazer e entretenimento como “atividades culturais, exibições cinematográficas, teatros, shows, circos, casas de shows, eventos esportivos e demais ambientes da mesma natureza”.

Para garantir o desconto, o professor deverá comprovar a condição de docente apresentando carteira funcional do empregador, contracheque/holerite recente ou carteira do sindicato da categoria, acompanhado de documento de identidade. O Sinprosm recomenda aos professores municipais sindicalizados que ainda não retiraram suas carteiras da entidade a irem até a sede (Rua André Marques, 418) das 8h às 12h, a fim de usufruírem de benefícios.

FISCALIZAÇÃO
Além de aplaudir a lei, a entidade estará vigilante quanto à sua aplicação. “O sindicato estará atento para que este direito seja atendido e à disposição dos professores para receber qualquer denúncia do seu não cumprimento”, adianta a coordenadora de Comunicação e Formação, Celma Pietczak.

Os canais para o contato dos professores que tiverem negado o acesso ao desconto serão o e-mail [email protected], o telefone (55) 3025.5458 e o Facebook do Sinprosm.

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11 Comentários

  1. Sem entrar no mérito do desenvolvimento cultural incluir shows de música de gosto duvidoso, filmes de super-heróis, etc. é bem óbvio que é mais uma empulhação. Sindicatos precisam compensar a perda do imposto sindical. Logo precisam oferecer “benefícios” para os “associados”. Para isto servem políticos incomPeTentes, usar a máquina pública para criar subsídios, conta para os outros pagarem.

  2. Este ano vou participar menos, enxugar gelo e comentar chinelagem (e petices, vermelhices, polianices, mentiras, dados falsos, “retóricas”) é pura perda de tempo. Fazer sempre a mesma coisa e esperar resultado diferente é loucura.
    Quanto a lei, dando risada. Existem indícios fortes de inconstitucionalidade (dá um livro: “Os procuradores que só dizem amém”). Incentivo ao desenvolvimento cultural dos professores não é interesse local exclusivo do município de Santa Maria. Pela promulgação deve ter havido veto que não apareceu na “noticia”. Mais, contracheque/holerite não serve como comprovante, é facilmente falsificado e os estabelecimentos não têm obrigação de aceitar.

  3. O que mais fazem na gestão pública é o contrário: mantêm os privilégios que muitas classes de servidores públicos dos Três Poderes têm, e não descansam na busca de grupos da sociedade civil que vão atender com novos privilégios, passando a conta (alta) para os outros.

  4. O que quero dizer na prática? Tem muitos idosos e estudantes que podem pagar valor integral, tanto na passagem no transporte coletivo quanto nas entradas nos eventos culturais. Tem estudante com iPhone na mão e calçando tênis de 800 reais na fila do cinema pagando meia e eu e muita gente, os trouxas, pagando inteira com um preço que subsidia a meia entada deles. O subsidío deve ser dado só a quem REALMENTE precisa, personalizá-lo, não generalizá-lo. Isso sim é a verdadeia justiça social, pois quem pode, pagaria um preço que só subsidia quem precisa. A tecnologia facilita a personalização desse e o controle. Assim tudo ficaria a um preço muito mais justo do que é hoje, a passagem integral de transporte ficaria mais barata. Mas quem tem coragem de mudar, tirar os privilégios e implantar racionalidade na gestão pública para fazer real justiça social?

  5. E por falar em subsídios, já temos tecnologia que permite o controle da personalização do subsídio dentro de um grupo social. Está mais do que na hora de personalizar o subsídio só para quem realmente precisa e daí se acabaria, ao mesmo tempo, com a demogogia política de privilegiar um grupo social inteiro – para terem recompensa eleitoral.

  6. Ok que se subsidie um pobre e desempregado com relação a um serviço essencial: água, luz, etc, isso não é só uma questão de caridade, é uma questão racional, mas é um absurdo racional nesse país pobre de consciência aprovarem subsídios não essenciais a uma classe que se sustenta. Não tem cabimento. É mais um disparate do mundo do avesso político, como sempre, elencando privilegiados e passando a conta para outros pagarem. Daqui a pouco todos os funcionários públicos vão querer esse privilégio, também.

  7. A questão é… quem vai pagar a conta dessa diferença? Vermelhos não aprenderam ainda que quando se subsidia um grupo social, alguém vai ter de pagar uma conta maior? Mais uma vez seremos nós, os trouxas de sempre, que pagam uma montanha de impostos e pagam valor integral em tudo: nos cinemas, na passagem integral do transporte coletivo, nos eventos culturais. Vão passar essa conta para a gente de novo? Petês vivem no mundo do avesso? Como sempre, por votos, “fazem caridade” com grupos sociais específicos que não precisam, esses grupos viram privilegiados e a conta quem paga são outros.

  8. Dando uma “respirada” das férias, que continuarão por mais tempo, entro nesse portal por curiosidade e vejo mais essa notícia absurda do “mundo do avesso” desse país esquisito. Não poderia deixar de comentar. Era só o que faltava… só podia ser ideia míope de um petê que não tem capacidade para ver a repercussão disso no bolso dos outros uns 20 centímetros à frente.

    É “incentivo”, que lindo, mas que vergonha esse privilégio. Recebem salários, estão empregados, têm automóveis para irem aos shoppings, podem pagar um cinema e uma peça de teatro ocasional nessa cidade, não são pobres, não são incapacitados socialmente, e aí vão ter subsídio cultural? Não é de se acreditar.

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