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UFSM. Orçamento previsto para 2018 deverá fechar “apertado”. Quem afirma é o próprio reitor Burmann

Burmann teve reunião no MEC esta semana. O assunto principal foi a questão orçamentária e as reivindicações feitas pela UFSM

Por FRITZ NUNES (com informações do site da UFSM e do Andes-Sindicato Nacional) e foto (de arquivo) de BRUNA HOMRICH, da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

O reitor da UFSM, Paulo Burmann, se reuniu na última terça, 21, com o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva. Durante o encontro, conforme relatou o reitor na tarde desta sexta, 24, no período de comunicações da sessão extraordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), o titular do MEC mostrou-se bastante “solícito”, procurou passar uma mensagem de tranquilidade, mas não ofereceu nada de concreto em relação às questões que preocupam os dirigentes da instituição. No entendimento de Burmann, na pior das hipóteses, no que se refere à questão dos recursos, o ano de 2018 vai fechar como o de 2017, ou seja, “apertado”.

Segundo o reitor, a conversa com Rossieli Soares da Silva foi tranquila, pois há compreensão do MEC em relação às dificuldades enfrentadas pelas universidades, entretanto, está claro que o entrave a ser enfrentado é o Ministério do Planejamento (MPOG), que possui a chave do cofre. Para esse órgão do governo federal, o entendimento talvez seja de que a educação não é investimento, mas apenas despesa. Além do contingenciamento dos recursos, que já vem ocorrendo há vários anos, um outro fator agrava ainda mais a situação é a vigência da Emenda Constitucional (EC/95) que estabelece um teto de gastos no setor público e assim gradativamente vem limitando os repasses de recursos.

Para Burmann, mais uma vez terá que se ter paciência, e esperar que já a partir de setembro haja ajustes no orçamento federal, quando se começa a ter ideia sobre sobras orçamentárias de outros ministérios. Além disso, é possível que haja nova suplementação orçamentária. Em 2017, foi necessária uma suplementação, aumentando o teto de despesas do MPOG, que chegou a R$ 168 bilhões. É possível que esse ano o valor da suplementação tenha que ser maior, considerou o reitor.

Apesar de não ter havido encaminhamentos concretos da reunião entre o reitor e o ministro da Educação, Paulo Burmann avalia que existe “perspectiva de liberação tanto de vagas como de recursos financeiros para setembro”. A principal reivindicação apresentada pela Universidade foi a liberação emergencial do recurso ainda retido no MEC através de cinco Termos de Execução Descentralizada (TEDs), perfazendo um total de R$ 8.700.000,00 de investimentos em capital, a ser direcionado para obras em todos os campi da UFSM (Sede, Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen).

Conforme Burmann, o foco da negociação é o campus de Cachoeira do Sul, tendo em vista que novas turmas de estudantes ingressaram naquela Unidade, e se não forem concluídos os prédios com novas salas de aulas, não haverá espaço para colocar esses estudantes. O reitor lembrou que houve uma pactuação com o governo federal, através do MEC, entre 2013 e 2014, tanto para a liberação de vagas como para a liberação de recursos para as obras. Esse pacto não foi cumprido tanto pelo governo pelo anterior como pelo atual, frisa Burmann.

Confira AQUI mais detalhes sobre as agendas do reitor da UFSM, tanto em Brasília, como em Porto Alegre. Leia também MATÉRIA DO ANDES-SN sobre vetos do presidente Michel Temer a artigos da Lei Orçamentária que pode impactar ainda mais na falta de recursos.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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5 Comentários

  1. Há muito achismo e pouca informação. No governo Lula, houve greve do funcionalismo contra a reforma da previdência em 2003 e, em 2005, por melhorias salariais. Em 2012, os professores federais fizeram greve que paralisou a maioria das instituições federais de ensino, já no governo Dilma. Em 2015, uma greve abrangendo servidores e professores federais especialmente contra cortes no orçamento ocorreu, ainda no governo Dilma. O governo Temer só enfrentou UMA greve, que foi no final de 2016, das universidades, contra o congelamento de recursos por 20 anos. Portanto, dizer que só há denúncia contra Temer é apenas desinformação ou tentativa de manipulação política das informações.

    1. Estamos analisando a posição da reitoria., do ReiThor.
      As greves citadas são de professores, de nome que pode estar ligado ao Sindicato.
      Em momento algum o tema orçamento está ligado a greves.
      Há comentário quanto ao elogio das expansão, afinal foram milhares de novos contribuintes para o sindicato.

  2. Antes do congelamento de gastos a UFSM já sofria de cortes. Menos alardeados pois havia sintonia com Brasilia.
    Qualquer um consegue ver que o orçamento da Educação é um percentual e com a “explosão” de novas unidades, universidades, IFs e campus associados a universidades tradicionais, é lógico que “la plata” diminuiria.
    A elogiada expansão de campus levou a diminuição de recursos para as tradicionais.
    Conseguem entender? Posso desenhar.
    Basta ir em sites oficiais e ver orçamentos e unidades por ano. Tambem se pode ver reitores e sindicatos elogiando a expansão.
    Agora a grana que aqui circulava, circula lá em Silveira Martins, em campus de IFs. Reclamar da flata de recursos quando eles alimentam irmãos não soa legal.

  3. E o quéco? Orçamento da UFSM é problema do reitor e se resolve em Brasília. Ou alguém acredita em ‘mobilização da sociedade para garantir maiores gastos com a educação’? Que no caso específico resume-se a construção de prédios e salários, com muito pouco retorno para a sociedade.

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