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CULTURA. Jornalista da UFSM lança o seu primeiro romance: “Nos Bafos de Cachaça do Meu Velho Pai”

Do site da Universidade Federal de Santa Maria, com foto de Divulgação

O jornalista (e também escritor) Jair Alan, com um punhado de exemplares de sua obra. Lançamento será na manhã deste sábado, na Cesma

No próximo sábado (22), o jornalista da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM Jair Alan lança-se como escritor, com o seu romance “Nos Bafos de Cachaça do Meu Velho Pai”, pela editora WI, de São Paulo. O livro será lançado com sessão de autógrafos no Café da Cesma, Rua Professor Braga, 55, a partir das 10h. “Ler livros faz parte da minha vida desde que aprendi a ler”, diz o autor. “Escrever passou a ser minha profissão”.

Pensando em como preencher seu tempo ao se aposentar, Alan passou a desenvolver ideias que tinha sobre romances. Aprendeu a tocar violão com 18 anos de idade e logo começou a compor canções. Uma delas chamava-se “Nos Bafos de Cachaça do Meu Velho Pai”. Mostrou a música numa viagem de carro para um grande amigo, o escritor e jornalista Sérgio Jacaré Metz. Ele gostou e disse que poderia desenvolver a ideia para um conto e até um romance. Outro escritor, Orlando Fonseca, também deu a mesma sugestão após ler os versos da canção.

Depois de muitos anos, ele começou a escrever a história. Inicialmente, a intenção era escrever um romance fantástico com um menino que veria seres sobrenaturais, seus únicos amigos num casarão, já que o pai sempre estaria ausente e quando estivesse em casa estaria curando seus porres. Contudo, à medida que as ideias surgiam, a intenção foi mudando. Outros personagens foram surgindo e ganhando força. “O resultado foi uma surpresa para mim, mas gostei do que desenvolvi. Claro que muitas coisas que me aconteceram na vida serviram de inspiração. Roubei um pouco da personalidade de vários amigos para compor os perfis dos meus personagens”, relata.

A história centra-se no relacionamento de um pai e seu filho. Cidinho nasce no dia da morte de sua mãe, vítima de um acidente. Seu pai, o fazendeiro Alcides, torna-se alcoólatra e procura no meretrício uma forma de superar sua depressão. A educação do menino fica a cargo de seu tio. A fazenda é um local onde várias vidas compartilham agruras e momentos de felicidade. O padre Artêmio, após descobrir um parentesco com Vanda, mãe de Alcides, alegre e bonachão, aparece e procura levar sua mensagem de paz ao grupo, mas não consegue convencer Alcides. A “bruxa” Eulália acode Cidinho, que ajuda a desfazer a imagem negativa da velha senhora. Marisa, com sua candura, é adotada pela família e ajuda na educação do menino e influi nos destinos dos seus moradores. Os empregados e brincalhões Lobisomem e Loiro são tratados mais como parentes que peões. A tragédia aparece mais duas vezes. Embora o desfecho da primeira seja relativamente feliz, a segunda será fatal. Em ambas, Alcides se vê obrigado a mostrar seu lado heróico.

“Escrevi um romance que eu gostaria de ler”, adianta Alan. “Então escrevi muito mais para mim que para um público. Torço para que gostem e que se emocionem como eu me emocionei ao contar as histórias dos meus personagens. Para mim eles existem e fazem parte da minha vida”, destaca.

O livro mereceu uma edição especial para a série WI Confort, destinada a idosos e pessoas com deficiência visual.

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