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DENÚNCIA SÉRIA. Legalizar bingos e quetais é facilitar para o crime organizado

Biscaia, que é originário do MP, não poupa verbo na crítica ao que seus colegas aprovaram
Biscaia, que é originário do MP, não poupa verbo na crítica ao que seus colegas aprovaram

A posição do sítio é clara e coincide com a de todas (ou, pelo menos, a grande maioria delas) as autoridades policiais e do Ministério Público: legalizar bingos (e caça-níqueis e etc) significará abrir o caminho para a lavagem de dinheiro mal-havido. E em grande escala. Não será o pequeno infrator, mas o grandão. E não me venham com a churumela da criação de empregos. Ponto.

Ah, não estou sozinho nessa, embora acredite que vamos ficar falando ao vento – pois o lobby do jogo é tão forte que já conseguiu ver a proposta de liberação aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e, ao que tudo indica, entre os deputados, o plenário aprovará. Faltará, então, só o Senado.

Os alertas para o problema ocorreram, com certeza, como mostra nota publicada pelo jornalista Luis Nassif, citando pelo menos dois parlamentares – não por acaso oriundos do Ministério Público. Confira você mesmo, com a foto (de arquivo) é de Valter Campanato, da Agência Brasil. A seguir:

A volta da máquina da corrupção

A aprovação da volta dos bingos pela Comissão de Justiça e Constituição da Câmara – por 40 x  7 – é uma demonstração do irrefreável poder de persuasão da indústria do bingo e dos caça-níqueis. Nada foi considerado. O poder de corrupção dos bingos foi contornado pelo argumento de que “vai se legalizar o que já existe”. Legalize-se, então, a pedofilia, se esta for a lógica.

A questão da saúde pública, o enorme mal causado pela proliferação de bingos em grandes áreas urbanas, contornado pela proposta de criação de um Cadastro Nacional de pessoas viciadas – a ser criado e regulamentado pelo governo. De nada adiantaram os alertas do deputado José Eduardo Cardozo – de que o projeto iria facilitar a lavagem de dinheiro – ou do deputado Antonio Carlos Biscaia, de que a corrupção não seria reduzida.

E não será mesmo. Na clandestinidade, o bingo conseguiu preservar sua notável influência política sobre deputados e sindicalistas…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos escritos e/ou comentados pelo jornalista Luis Nassif.

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