OBSERVATÓRIO. O problema dos puladores de galho
Não custa lembrar
Em 7 de junho de 2003:
“O recordista do pula-pula – Se for para o PDT, Celestino Forgiarini vai bater o recorde de Enir Garcia dos Reis, que já teve três partidos na atual legislatura. Celestino foi eleito pelo PDT, foi para o PT e agora está no PSB, podendo retornar ao ninho pedetista. Enir se reelegeu pelo PMDB, teve uma passagem relâmpago de meio mês no PDT, e por enquanto está no PL.
Ah! E tem mais gente, como Observatório já antecipou, prestes a mudar de partido. Um deles é Júlio Brenner, que ensaia um vôo do ninho tucano rumo ao PMDB. Seria o terceiro partido de Brenner em dois mandatos, já que ele entrou na Câmara pelo PDT em 1996.”
Hoje:
Passada uma década (e mais um dia, para ser mais preciso), a menos que a lei mude, o que não é de todo improvável, o político com mandato só poderá trocar de partido sem o risco de perdê-lo em duas circunstâncias: a mudança para uma agremiação que está sendo fundada ou provar, na Justiça, que a convivência é insuportável de alguma maneira.
Daí porque casos como os relatados, e poucos outros que ainda aconteceriam até meados da década passada, são muito raros. Ainda que não falte quem queira pular de galho, a legislação é boa para o fortalecimento de um dos itens fundamentais para a democracia, justamente os partidos.
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