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CONJUNTURA. Em tempos belicosos, o importante é desarmar (também) os espíritos, diz Orlando Fonseca

“…Passando os olhos pelas letras de hinos pátrios, lembro que o refrão do símbolo português repete: “Às armas, às armas!/Sobre a terra, sobre o mar”, refletindo uma pendenga com os ingleses em 1890. Talvez inspirados por outro hino famoso, A Marselhesa, símbolo oficial francês, composto em 1792, famoso pelos eventos da “revolução francesa”: “Às armas cidadãos!/ Formai vossos batalhões!”

No entanto, o hino nacional brasileiro não fala em armas, a menos que considerássemos a menção a uma “clava forte” como tal. Este primitivo instrumento de luta, evoluído do porrete, chamado pelos indígenas de “tacape”, na letra do símbolo nacional indica uma relação com a “justiça”. E mais, o poeta…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Espíritos desarmados”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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3 Comentários

  1. ‘É preciso diminuir a extensão da miséria, do alcance do tráfico, aumentar o poder da educação e da cultura e as chances de uma vida digna, com as condições de sobrevivência garantida e de vivência estimulada.’ Coisas fáceis de fazer e rápidas para acontecer. Enquanto isto vamos morrendo na mão dos marginais. Não tem problema enquanto ‘arder no lombo dos outros’. Quando for no dos ‘idealistas’, basta fazer uma faixa, umas camisetas com a foto do de cujus, juntar uma turma e ir para a rua protestar ‘por justiça’.
    Todos olhando o lado positivo: se estão com a camiseta não são a criatura da foto na mesma.

  2. Brasil é um país pacífico, os mais de 60 mil homicídios por ano não ‘coisa da Globo’.
    Não existe conflito (exceção são os que resultam em aniquilação total) que não termine com diálogo, até os termos de rendição tem que ser debatidos.
    História de revolução francesa foi pasteurizada, muita coisa foi para debaixo do tapete. princípios de guerra civil, linchamentos, etc.
    Sumiram dois versos do hino nacional para que este pudesse ‘caber’ no texto. ‘Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme, quem te adora, a própria morte’.
    Votação com arma foi edição/efeito de vídeo. Qualquer piá de 15 anos faz até melhor. Software não falta.
    Portando armas de grosso calibre ostensivamente como traficantes. Nunca vi alguém do povo com fuzil na rua, levando para passear. Homicídios com facas aumentaram, inclusive com vitimas do sexo feminino. Alás, não existe nenhuma garantia de que as armas que aparecem na mão dos paisanos são obtidas de forma legal. Mais uma falha de fiscalização do Estado.

  3. Retrocesso não creio. O que salta aos olhos é uma tática antiga. Os outros estão defendendo ‘isto ou aquilo’ (mesmo que não estejam, isto é secundário no pensamento de alguns), ‘nós somos contra, nós não somos eles’. O que aconteceu foi a reversão por via administrativa do resultado do plebiscito a respeito do estatuto do desarmamento. Por si só não teria maiores consequências, o problema é que a segurança pública, responsabilidade do Estado, foi para o vinagre.
    ‘Uso ostensivo’ é um exagero óbvio que não convence ninguém.
    ‘busca-se a ofensiva da discórdia para tornar hegemônica uma ideia’, como se não tivesse responsável, Luiz Inácio Molusco da Silva, eleições presidenciais de 2014, campanha de Dilma, a humilde e capaz. Foi há quatro anos, desinformação não vai funcionar.

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