SOBE/DESCE. Os irmãos Pozzobom, Cechin, Chaves, Guerra, Bisogno… Confira os destaques desta semana
Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de João Vilnei/AIPM), da Equipe do Site
A semana foi marcada pela aprovação, na Câmara de Vereadores, do empréstimo de até R$ 78 milhões entre Prefeitura e Caixa para acabar com os buracos nas ruas, e também pela decisão dos vereadores em não aceitar uma denúncia do vereador Luciano Guerra (PT) contra o prefeito Jorge Pozzobom (PDT) por infração político-administrativa. No meio disso tudo, confira quem se deu bem e quem desceu a ladeira nos últimos dias.
SOBE
Jorge Pozzobom (PSDB)
Meio que aos trancos e barrancos, a semana acabou sendo positiva para o prefeito: ele se viu livre da denúncia de Guerra e viu o tão sonhado empréstimo com a Caixa ser aprovado. O tucano não perdeu tempo e na sexta (19) sancionou a lei (AQUI).
Alexandre Vargas (PRB)
Se o objetivo era mostrar a força do G11, deu certo. Na terça (16), o vereador liderou a oposição na coletiva de imprensa em que foi divulgada a intenção dos onze em aprovar o Projeto de Lei que autoriza o empréstimo (AQUI).
Sérgio Cechin (PP)
O vice-prefeito foi determinante para a aprovação do financiamento na Câmara. Na segunda (15), ele voltou ao Legislativo para entregar documentos reivindicados pela oposição. O progressista é o único membro do governo com quem o G11 aceita sentar para debater projetos (AQUI).
DESCE
Admar Pozzobom (PSDB) e Luciano Guerra (PT)
A denúncia do petista contra o prefeito não foi aceita pelos vereadores, sendo arquivada na quinta (18). Já o tucano, pelo fato de ser irmão do prefeito, não poderia ter participado da votação (AQUI).
João Chaves (PSDB)
O líder do governo na Câmara precisou retirar de tramitação Projeto de Lei do Executivo, na quinta, que fazia alteração na denominação dos motoristas da Prefeitura. O motivo: a base do governo se rebelou contra a proposta (AQUI).
Marcelo Bisogno (PDT)
As dúvidas do presidente do PDT/SM sobre o empréstimo da Prefeitura são pertinentes. Mas divulgar os questionamentos menos de 24 horas antes de sua aprovação na Câmara acabou não contribuindo com a discussão (AQUI).
Só dando risada. G10 criou dificuldades para vender facilidades e falam em ‘habilidade política’. Comemoram um dinheiro que não se sabe quando chega para resolver um problema não se sabe em que extensão. Uma denúncia que todos sabiam que iria dar em nada. Um político que não consegue se eleger para cargo maior do que vereador.
Um dia este jeito de fazer política acaba, talvez bem no futuro fique mais profissional, com menos circo.