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POLÍTICA. Para unir o MDB, Adelar vai a Schirmer. Mas Harrisson e Kaus querem distância da oposição

Adelar, Harrisson e Kaus: a situação é delicada, todos reconhecem. Mas dois deles não querem nem saber de deixar a base governista

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução), da Equipe do Site

No que depender da maioria dos vereadores do MDB de Santa Maria, o partido não irá desembarcar tão cedo do governo Pozzobom. A legenda vive um momento delicado, no qual os cargos que estão na Prefeitura e a permanência na base da situação, no Legislativo, colocam um enorme ponto de interrogação sobre o futuro.

Os próximos capítulos desta novela serão traçados nos próximos dias. O vice-presidente do Legislativo, Adelar Vargas – Bolinha (MDB), irá ao encontro do ex-prefeito e secretário estadual de Segurança Pública, Cezar Schirmer (MDB), na quarta-feira (7), para discutir o assunto.

“Vou pedir para que o Schirmer ajude a resolver esta situação, hoje não tenho espaço dentro do partido. Temos que decidir de uma vez se somos governo ou oposição”, relata Bolinha.

O emedebista foi figura central na criação do Grupo dos 11, quando em dezembro do ano passado a oposição virou a eleição da Mesa Diretora e elegeu Alexandre Vargas (PRB) para o cargo. Para 2019, o G11, que tem maioria na Casa, já confirmou que Bolinha será o presidente, posição que partido algum quer abrir mão.

Porém, ganhar a presidência não é visto como um divisor de águas para os vereadores Francisco Harrisson (MDB) e João Kaus (MDB), que desejam seguir na base de Jorge Pozzobom (PSDB).

Segundo Harrisson, o partido está dividido em dois grupos. Enquanto um lado comprou as ideias de Schirmer, outro (do qual o vereador faz parte) quer colaborar com Pozzobom.

“A eleição deste ano acabou alimentando um espírito competitivo entre MDB e PSDB, mas eu vejo que este não é o momento para sermos oposição. Não sei se o MDB precisa de mais espaço no governo, mas creio que este é o momento de seguirmos apoiando o prefeito”, defende Harrisson.

Kaus relata que parte do MDB apoiou Pozzobom no segundo turno do pleito de 2016. Logo, considera ser incoerente abandonar o barco neste momento.

“Não vou sair do governo e nem irei para a oposição. Quem apoiou na eleição tem que ter responsabilidade e coerência. Acho que a disputa entre o Sartori e o Leite foi um momento delicado para os dois lados, mas logo a poeira vai começar a baixar”, projeta Kaus.

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