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Perfil. Ter berço, troco e parentesco; bela ajuda para quem quer ser edil federal no Brasil

O Congresso Nacional conta com 594 parlamentares, dos quais 513 deputados federais e 81 senadores. Dessa quase seis centenas de edis federais, apenas 65, ou 11%, jamais ocuparam antes um cargo eletivo – fosse este vereador, prefeito, deputado, governador ou senador. São os supercalouros, como mostra o livro “O que esperar do novo Congresso – perfil e agenda da legislatura 2007/2011”, editado pelo site especializado Congresso em Foco e que será lançado nesta quarta-feira, em Brasília.

                                                                                                                     

Você pode interpretar essa conclusão de várias maneiras. Uma delas, a mais óbvia, é que antigüidade é posto, como proclama o dito popular. Isto é, quem está no lugar tende a ver facilitada a vida, se desejar continuar no ramo. O espaço conquistado é mais facilmente mantido do que perdido. Ou, por outra, só os mais incompetentes não conseguem se colocar em boa situação nas disputa política subseqüentes.

 

Mas há outra, também na mesma linha: o eleitor gosta do que conhece, e tem certa dificuldade de apostar em novos nomes. Enfim, demonstra, na prática, o conservadorismo que refuta ao discursar pelas esquinas ou bares da vida. E a novidade, em síntese, não é tão popular assim como se poderia supor, é o que comprovam os números encontrados na pesquisa do CF.

 

Em torno desses 11% se pode, obviamente, ficar com as duas teses acima – ou apresentar outras, tão ou mais consistentes. E em relação aos outros 89%, ou 529, entre deputados e senadores? O que os distingue, além da longevidade na carreira política? É, pois é. Nesse momento, fica-se sabendo o quão pode ser complicada a vida de quem pretende eleger-se não sendo empresário, já ter ocupado cargo público (não necessariamente eletivo) ou parente, inclusive cônjuge, de quem já está estabelecido.

É esta, aparentemente, outra tradição brasileira. Como diz o título da reportagem cuja leitura estou sugerindo abaixo, fica bem mais fácil a vida de quem quer concorrer se tiver “dinheiro, poder e berço”. É por aí. Trata-se do tal retrato da sociedade brasileira. No que tem de melhor. E pior.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira a reportagem “Dinheiro, poder e berço”, de Sylvio Costa e Soraia Costa, publicada pelo site especializado Congresso em Foco.

 

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