EconomiaPolíticaTrabalho

E OS POBRES? Sugestões do governo Temer: revisão da política do Salário Mínimo e o fim do Abono Salarial

Presidente eleito Jair Bolsonaro e seu ministro da Fazenda Paulo Guedes recebem sugestões do atual governo: quem perde com isso?

Por GRAZIELE BEZERRA, da Empresa Brasileira de Comunicação, com foto de

O Ministério da Fazenda lançou um documento que traz o balanço da atual gestão e sugestões para o futuro governo. Entre as recomendações, está a revisão da política do salário mínimo.

Segundo a pasta, o salário mínimo deve ser compatível com os salários do setor privado e o aperto nas contas públicas.

Desde 2011, o mínimo é reajustado com base na inflação dos 12 meses anteriores pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços. Essa política vai vigorar até 2019.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a cada R$ 1 de alta no salário mínimo, os gastos da União aumentam em R$ 304 milhões.

A nova política de cálculo do mínimo deverá ser encaminhada, ao Congresso, pelo futuro governo, até 15 de abril, quando será apresentado o projeto da LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020.

O documento também sugere a extinção do abono salarial por entender que o benefício só atende empregados com carteira assinada e não à população em extrema pobreza.

Previsto para consumir R$ 19 bilhões no próximo ano, o abono é pago ao trabalhador que recebe até dois salários mínimos com carteira assinada, desde que tenha trabalhado pelo menos 30 dias no ano e tenha carteira de trabalho há pelo menos cinco anos.

A Fazenda também sugere revisão do Benefício de Prestação Continuada, concedido a idosos e a pessoas com deficiência, reforma no FGTS, a transferência da aposentadoria rural da Previdência para a assistência social e mudanças no regime previdenciário dos militares.

O Ministério da Fazenda será transformado no superministério da Economia, sob o comando do economista Paulo Guedes.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

2 Comentários

  1. Aposentadorias também aumentaram. Beneficios de prestação continuada idem. Aumentaram. Porem a atividade econômica baixou. Resultado dos tributos idem. Parabéns! A conta não fecha. Resposta típica da esquerda: aumenta-se os impostos. Consequencia: instabilidade.

  2. Quando alguém fala nos ‘pobres’ no Brasil logo vem a mente duas opções: déficit cognitivo ou picaretagem.
    Dilma, a humilde e capaz, saiu com esta. Se o pais crescer eternamente funciona. Mas como tio Marx escreveu, o capitalismo tem crises. O que resultou da política? Chegou um recessão. Dona de uma empresa de motoboys em SP tinha muitos. Tinha que dar aumento e a atividade econômica reduziu os recursos. Medida? Colocar metade na rua.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo