LÁ DO FUNDO. Moção e os efeitos, dois edis e o que sobrou, a subcomissão (quase) invisível, e o Re.Viva?
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com imagem de Reprodução), Editor do Site
– A proposta da tal “Escola sem Partido”, não obstante seu anacronismo, com toda a pinta de inconstitucional (conforme sinais já emitidos pelo Supremo Tribunal Federal), rende muito discurso aos seus defensores e faz estragos políticos pelo caminho.
– Em Santa Maria, por exemplo, depois dos episódios da última semana, e apenas para exemplificar, dois vereadores tiveram atitudes que precisam ser registradas.
– Um é o autor da moção enfim aprovada, João Kaus. Sua palavra acusatória em relação à direção de uma escola que atende GRATUITAMENTE centenas de crianças pobres da zona oeste é bizarra.
– Ah, e está tudo gravadinho e divulgadinho, inclusive neste site. Mas não é só: sua sugestão (e mais que isso, a ideia de incentivar) a gravação de professores, é o protótipo do fascismo. A história o cobrará.
– Outro edil na berlinda é a Professora Luci Duartes, que se jacta de “não ser de oposição, nem situação”, mas na prática faz o que o governo manda.
– Eleita pelo PDT, que busca um caminho alternativo para 2020, ela própria terá que refazer pontes, que derrubou ao ser contrária à posição de sua categoria. Noutras palavras: “queimou seu filme”.
– Mas, claro, política é política e certamente buscará manter o possível e tentar outros caminhos, para manter seu eleitorado em 2020. Que, como se sabe, esta ali na esquina.
– Sempre deixando claro serem pleitos distintos, a cautela é necessária. Afinal, a pedetista, que fez 2.923 votos em 2016, com muito mais concorrentes locais, alcançou, em Santa Maria, 2.421 para deputada, agora em outubro.
– E olha que, embora os sinais inequívocos de proteção política do governo, a profe Luci é acossada pela subcomissão que avalia a denúncia de que está em dois lugares ao mesmo tempo: como servidora e edil.
– Na Câmara, há convicção de que tudo terminará bem (embora os “incômodos”). Já em relação a inquérito do Ministério Público a certeza não é tanta.
– A propósito, alguém aí sabe dizer porque existe uma cortina de silêncio em torno dos trabalhos da subcomissão? E o editor inclui a mídia nesse processo.
– Salvo engano claudemiriano (sempre é possível, mas…), exceto este site, alguém mais noticiou o fiasco da necessidade de refazer todas as audiências com depoimentos? Desculpa perguntar.
– Atenção, atenção: é só uma pergunta, que ninguém se ofenda, por favor: o projeto “Re.Viva Bozano”, que se previa iniciar em dezembro, foi para a geladeira? E, de inhapa, outra pergunta: sairá de lá?
– Só para que não pareça delírio do escriba, confira a nota publicada no dia 6 de novembro: “CIDADE. Mais de 4 mil votaram e escolheram projeto para implantar na 2ª quadra da Bozano em dezembro”(AQUI)
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