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SEGURANÇA. Plano estratégico está pronto e será o legado positivo para o Estado, pensa Cezar Schirmer

Cezar Schirmer faz balanço de sua gestão de dois anos e acredita que deixará um legado positivo para a segurança Rio Grande do Sul

Do portal do Correio do Povo, com entrevista, texto e foto de ÁLVARO GROHMANN

O secretário de Segurança Pública, Cezar Schirmer, anunciou que deixará um legado para o RS. “Está pronto o plano estratégico de segurança pública. É um planejamento para dez anos, com políticas públicas estatal e não de governo”, revelou em entrevista exclusiva ao Correio do Povo. “Minha intenção é mandar esse documento à Assembleia Legislativa para que seja um instrumento de discussão no ano que vem”, observou.

Segundo ele, o plano estratégico foi uma ação coletiva integrada com a Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto-Geral de Perícias, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e Corpo de Bombeiros Militar. É, salientou Schirmer, o resultado de um entendimento geral de quem está dentro da segurança pública. “O Rio Grande do Sul é um diferencial de qualidade, honradez, dignidade e profissionalismo de quem integra as instituições da SSP”, afirmou. “A realidade da segurança pública gaúcha é diferenciada”, assegurou o secretário.

Ele recordou que assumiu o cargo sem conhecer a área e pediu um prazo para que avaliassem o seu trabalho ao invés de pré-julgá-lo. Hoje, comentou Schirmer, as pessoas estão começando a compreender que o gestor não é obrigado a entender do assunto, mas ter humildade de ouvir, de estudar e de decidir em cima de assessoria qualificada. “O gestor tem que ser humilde e não ter uma visão já concebida. Ele tem que estar aberto a todas as ideias que surjam”, explicou, assinalando que sempre trabalhou em um trinômio que considera relevante: integração, inteligência e tecnologia.

Ao fazer um breve balanço da gestão, o secretário ressaltou algumas ações que considerou “relevantes, inovadoras e diferenciadas”. Ele citou como exemplo o Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM), em que mais de 420 prefeituras já aderiram. “Na questão da tecnologia, nós iniciamos um projeto de cercamento eletrônico que está sendo implantado em mais de 150 municípios com prefeituras, iniciativa privada e comunidade”, assinalou Schirmer, acrescentando ainda as parcerias no mesmo sentido com a Polícia Rodoviária Federal e com o Comando Rodoviário da Brigada Militar.

Pelo projeto, as imagens serão monitoradas em 31 centros regionais de comando e controle. “Estimulamos a criação de gabinetes de gestão integrada na área da segurança pública”, recordou. Além da reposição de efetivos, equipamentos, viaturas, armas e coletes balísticos, Cezar Schirmer destacou também as 46 novas leis aprovadas para a área. Entre elas, enfatizou o secretário, estão a Lei de Incentivo à Segurança Pública e a Lei de isenção de ICMS, além do Fundo Comunitário Pró-Segurança. Enumerou ainda a lei que obriga os bancos a melhorarem a proteção das agências, a lei que cassa o registro de empresas legalizadas envolvidas em atividade criminosa, a lei do desmanche e a lei de permuta de imóveis que possibilitou a construção de novos presídios.

O secretário apontou a abertura de mais de 4,7 mil vagas na sua gestão. Ele elencou, ainda, as criações de delegacias especializada em crimes rurais e abigeato, delegacias de combate à lavagem de dinheiro e do observatório de segurança pública, além da desvinculação dos bombeiros da BM. Apontando a queda dos indicadores de criminalidade, Cezar Schirmer vê na Operação Pulso Firme, que enviou líderes perigosos para penitenciárias federais, um dos fatores para a redução dos assassinatos.

Em andamento estão o processo de adoção do número único do telefone de emergência e a implantação da primeira Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), que reduz a reincidência com metade do custo de um detento no sistema tradicional. “Não existe milagre. Não se corrige uma realidade de décadas, mas estamos no rumo certo, no caminho certo”, afirmou. “Se tudo continuar nessa linha, não tenho dúvidas que em dois anos o RS será uma referência nacional”, concluiu.

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