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OPINIÃO. Partidos, hoje, têm projeto de poder, mas não politico. E isso é muito ruim para a (necessária) política

O editor confessa: a opinião não é, necessariamente, coincidente com a dele. Aliás, é perfeitamente possível, a quem quiser, argumentar de forma diferente. Mas, convenhamos, não muito diferente. E o título aposto a essa nota trata-se de uma interpretação livre claudemiriana, com certeza.

Mas o fato é que o autor do texto, Sérgio Blattes, advogado e militante, ex-vereador e ex-candidato a prefeito de Santa Maria, tem a respeitabilidade necessária para tratar do assunto. E o fez no seu blogue, através desse artigo. Agora, vamos reparti-lo com os nossos leitores. Até para, se for o caso, discordar dele. Acompanhe:

Política e partidos políticos

Vivemos um tempo no qual os políticos de maneira geral e os partidos em especial estão completamente desacreditados. Não pode haver política sem partidos, logo, ante a falência dos existentes, está comprometida a política como um todo, no sentido de como deve ser entendida como a arte de governar e também de negociação para compatibilizar interesses.

Os partidos devem representar grupos da sociedade com ideias e interesses diverso relativos a forma de governar, que se debatem democraticamente, na busca da conquista do poder. Partido sem programa não é partido, pode ser uma legenda, um bando ou qualquer outra coisa, mas não é partido. Não basta, entretanto, ter um programa formal, se na prática sequer seus filiados o conhecem, nem seus líderes seguem o que está previsto. Ora, no Brasil o que vemos é que os partidos embora denominados como tal não passam de legendas ou bandos sem qualquer projeto de poder político. Verdade que, sem exceção, os ditos partidos, que chamo de legendas, têm, sim, projeto de poder, não político, mas orçamentário. Explico-me, o poder que as legendas almejam não é poder fazer algo, mas de usufruir uma parcela do orçamento e cargos públicos em favor de seus apaniguados. Isto é tão verdade que verificamos coligações inimagináveis para conquistar o poder e repartir o butim. Ocorre aqui, ali e acolá ou, melhor dito, não há lugar no país em que isto não ocorra…”

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