O leitor mais atento deve ter percebido que esta coluna, que já foi semanal, está chegando por estes pagos de quinze em quinze dias. Pois bem, já deixo claro que o motivo não é preguiça muito menos pouco afeto do digníssimo Claudemir Pereira que, nunca esqueço de dizer, foi o primeiro a abrir as portas para que eu contasse ao mundo as minhas percepções sobre a Sétima Arte.
O motivo da nova periodicidade da coluna deve-se ao fato que a porta aberta pelo Claudemir virou uma porteira e mais gente entrou na jogada. Passei a escrever para outros lugares e o tempo ficou apertado. Logo, para garantir que quem acompanha esta que vos escreve não perdesse o hábito, tivemos que fazer algumas mudanças.
E tem mais: eu atendi ao chamado de alguns amigos e topei aquele que ainda é o maior dos desafios que já vivi. Não apenas escrever, mas falar sobre cinema. Diante de uma câmera. Eis o monstro que atormenta meu sono. Ok, já foi pior, mas ainda hoje o frio na barriga quase embarga minha voz antes que eu diga “Oi gente, tudo bom? Está começando mais um Bia na Toca”.
O Bia na Toca nasceu de um convite do Matheus Toledo, meu colega de UFN e publicitário talentoso. Sócio da produtora Toca Audiovisual, ele me convidou para dar dicas de filme em formato de vídeo na fanpage da empresa. Topei. Por quê? Até hoje não sei direito, mas deve ter sido porque tenho dificuldades em dizer não quando a proposta contem a palavra cinema.
Enfim, o Bia na Toca nasceu em janeiro de 2017 e, com pequenos intervalos, ainda estamos aí. Talvez você nunca tenha assistido, ou tenha visto um que outro, mas fique sabendo que esse é um dos projetos que participo pelo qual tenho mais carinho. Não apenas porque a equipe (Bruno, Matheus, Fabrício, Camila, Elisa e Daiane) são ótimos no que fazem, mas porque me deixam à vontade e possuem um amor por cinema na mesma voltagem que o meu.
Todo esse discurso foi para dizer que, ao contrário do que possa parecer, falar sobre cinema exige tempo e pesquisa. Há quem pensa que eu simplesmente sento em frente à câmera e falo o que achei do filme. Não, não é só isso. É preciso assistir com atenção, dosar erros e acertos, saber para qual público estamos falando. Não é dizer assista ou não assista. É dar motivos para que você tome a decisão de assistir ou não.
Um filme não nasce do nada. Não é uma luz suprema de criatividade na cabeça do roteirista. Um artista, e quem faz filmes é artista, caso você pense o contrário, é feito de estudo e referências, de escuta e de pensamento. E também paga contas, acreditem. E é para isso, além de muitas outras coisas, que existe o Bia na Toca. Para falar do trabalho de artistas, para fazer com que você vá ao cinema motivado por algo que não seja a pipoca com excesso de sal ou para “assistir o que todo mundo está assistindo”.
Logo, este texto é para dizer que vem chegando uma nova leva de vídeos. Aguarde os últimos dias de fevereiro e confira! Estamos trabalhando para tocar você. J
Confira alguns episódios antigos do Bia na Toca aqui
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