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BERNARDO. Leandro Boldrini, Graciele, Edelvania e Evandro condenados pelo júri popular. Veja as penas!

Graciele e Leandro, entre seus advogados, tiveram pena superior a 30 anos, após ser condenados pelo Júri Popular que durou cinco dias

Originalmente publicado no Correio do Povo, em texto de Henrique Massaro e foto de Mauro Schaefer

Sexta-feira, 15 de março de 2019. Quase cinco anos após a morte de Bernardo Uglione Boldrini, a justiça proferiu a sentença: Leandro Boldrini, pai de Bernardo; Graciele Ugulini, a madrasta; a assistente social Edelvânia Wirganovicz e seu irmão Evandro foram condenados pelo Conselho de Sentença. Leandro Boldrini foi condenado por unanimidade por homicídio qualificado de motivo torpe, fútil, dissimulação, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. A madrasta Graciele Ugulini foi condenada por homicídio de motivo torpe, fútil, emprego de veneno, dissimulação e ocultação de cadáver. Edelvânia Wirganovicz foi condenada por homicídio e ocultação de cadáver.

Evandro foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão, sendo 8 anos por homicídio simples e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Preso desde maio de 2014, ele irá cumprir o restante da pena em regime semiaberto.

Leandro foi sentenciado a um total de 33 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado. São 30 anos e 8 meses por homicídio, 2 anos por ocultação de cadáver e 1 ano por falsidade ideológica. A juíza citou a existência de personalidade dissonante, perversidade e a premeditação do crime.
Graciele foi sentenciada a 34 anos e 7 meses de prisão em regime fechado, sendo: 32 anos e 8 meses por homicídio e 1 ano e 11 meses por ocultação de cadáver. Foi relatada a frieza emocional, insensibilidade e dissimulação da madrasta de Bernardo e a confissão da ocultação de cadáver.
Edelvânia Wirganovicz foi condenada a 23 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado. Destes, 21 anos e 4 meses pelo homicídio e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Ela também estava presa desde 2014.

Cada um dos sete jurados respondeu a nove quesitos para cada um dos réus. A sentença foi lida pela juíza Sucilene Engler Werle. Dentro do fórum lotado o clima era tenso. Todos ouviram atentamente a leitura. Do lado de fora, um grande número de pessoas aguardava o resultado do julgamento.

Desaparecimento e morte
Desaparecido em 4 de abril de 2014 em Três Passos, Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi encontrado morto dez dias depois no interior de Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de distância. O corpo estava dentro de um saco plástico, enterrado em um matagal às margens de um riacho. No dia seguinte, a Polícia prendeu Graciele, Boldrini e Edelvânia. Evandro foi preso em maio, após investigações que apontaram que ele ajudou a fazer a cova.

A causa da morte do menino teria sido a superdosagem do Midazolam, medicamento presente no estômago, no rim e no fígado da vítima, de acordo com laudos periciais…”

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3 Comentários

  1. Caro amigo: Unanimidade não. O sistema atual permite a contagem dos votos apenas até atingir a maioria de votos.
    Abraço
    Obrigado

    NOTA DO EDITOR: colaboração preciosa. Muito obrigado!

  2. É um dos problemas do país, gente com séria dificuldade cognitiva (inclusive com diploma debaixo do braço) achando que é muito ‘esperta’.

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