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EDUCAÇÃO. Pluralidade marca o debate organizado pelo Sinprosm sobre a ideia da “Escola Sem Partido”

Celma Pietczak, uma das coordenadoras do Sindicato dos Professores, mediou o debate com as professoras Maria Isabel e Paula Marisa 

Por PAULO ANDRÉ DUTRA (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do Sinprosm

O objetivo central da plenária organizada pelo Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria nesta quinta-feira (1) foi atingido: discutir o projeto Escola Sem Partido com espaço para todos os pontos de vista. Estiveram presentes professores de diferentes instituições, representações sindicais e público interessado no tema. A mediação foi das professoras Martha Najar e Celma Pietczak, coordenadoras do Sinprosm.

“Agradeço o sindicato por ter me convidado. Isso é o verdadeiro pluralismo de ideias”, destacou a professora Paula Marisa de Oliveira, que é favorável ao projeto e abriu a plenária com os principais pontos da proposta. “Professor jamais pode se utilizar de sua condição para impor sua ideologia aos alunos, não interessa qual seja”, defende.

Relacionou artigos da Constituição Federal com os da Escola Sem Partido, minimizando as críticas sobre interferência no trabalho do professor. “Tudo que está na lei, está na Constituição. A única coisa que a lei traz é a utilização de um cartaz em sala de aula”, argumenta.

Para Maria Isabel de Almeida, o problema não está na lei, mas na natureza ideológica que está por trás dela. A sugestão de que alunos gravem professores em sala de aula, sejam denunciados anonimamente e o cerceamento da atuação política dos grêmios estudantis são os pontos que mais ameaçam a liberdade dentro das escolas.

Acredita ainda que os problemas mais sérios da educação, como as condições precárias das escolas, não está no norte de quem defende este projeto. “Não somos um bando de gente em sala de aula fazendo chacrinha”, concluiu.

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