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MÍDIA. Jornalistas apontam privilégio de informação em diálogo com a secretaria estadual de Comunicação

Tania Moreira, a secretária de Comunicação, e Eduardo Leite, o governador, participaram do encontro acontecido na manhã desta quinta

Do portal especializado COLETIVA.NET, com foto de GUSTAVO MANSUR (Governo do Estado)

Durante evento realizado no Teatro São Pedro na manhã desta quinta-feira, 7, com a imprensa gaúcha, os profissionais que trabalham na comunicação das secretarias e entidades do governo do Rio Grande do Sul escutaram diversas críticas em relação à falta de isonomia e privilégio de informação. Na ocasião, Juremir Machado da Silva citou o acontecimento da semana passada. O caso se refere ao desabafo de Nando Gross, ao relatar durante seu programa Direto ao ponto na rádio Guaíba, que uma coletiva de imprensa organizada pelo governo do Rio Grande do Sul na manhã última quinta-feira, 28 de fevereiro, para apresentar o Plano de Segurança, não teve a presença da emissora. Isto porque as informações já teriam sido previamente publicadas em Zero Hora, na coluna de Rosane de Oliveira.

Colegas como Armando BurdTaline Opptiz e Patrícia Comunello concordaram e complementaram Juremir. Ao ser questionado por integrar o Grupo RBS, onde Rosane trabalha, Carlos Etchichury citou a boa relação que muitos profissionais possuem com as fontes, bem como o furo jornalístico. “Me parece adequado e compreendo isso. Faz parte do jogo. Um dia somos furados e no outro furamos”, disse, ao opinar que é isso o esperado de um estado e uma relação democrática.

André Machado, do Grupo Bandeirantes, ressaltou que todos os meios possuem bons jornalistas, que criam ótimas relações com determinadas fontes, contudo, para ele, é mais fácil ser do Grupo RBS.  “É natural isso porque tem vitrine. Sei como a Rosane trabalha e tenho consciência de que não foi o governo que passou a informação para ela. Assim como também sei da facilidade que existe”, expõe.

Após as explanações, a secretária de Comunicação do Estado, Tânia Moreira brincou que a palavra coletiva estava proibida de ser falada por lá. Ela disse que se manifestaria sobre a ocasião e fez a seguinte provocação: “Se fossem vocês do outro lado do balcão, iriam querer esvaziar uma coletiva de imprensa e perder nossa obra prima, que é a informação?”. De acordo com ela, não havia motivo algum e interesse para que isso acontecesse, principalmente devido ao grande trabalho que tiveram para promover o evento.

Ela ainda defendeu os colegas, ao dizer que tem certeza que nenhum assessor passou a informação, caso contrário, não estaria trabalhando ali. Em relação à escolha de muitos profissionais que já trabalharam no Grupo RBS para compor as áreas de Comunicação do governo, ela ressaltou que é normal esta predileção, visto que trabalhou por muitos anos na empresa e é a sua referência profissional

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