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ELEIÇÕES. Reunião do Diretório do PT deve anunciar candidatura de Luciano Guerra. Mas não é tão pacífico

Luciano Guerra (C) tende a ser o indicado do PT. Mas há quem já pense, por exemplo, em Ricardo Blattes ou Vilmar Galvão. E não apenas

COM ACRÉSCIMO DE INFORMAÇÃO ÀS 10H08

Por MAIQUEL ROSAURO (Colaboração de Claudemir Pereira e fotos de Reprodução), da Equipe do Site

Já não é mais informação de bastidores. Falta pouco para o vereador Luciano Guerra (PT) ser oficializado como pré-candidato do Partido dos Trabalhadores à Prefeitura de Santa Maria. A situação é confirmada tanto pela presidente municipal da sigla quanto pelo próprio parlamentar.

“O nome do vereador Luciano Guerra foi apresentado ao GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) e à Executiva Municipal do PT como pré-candidato a prefeito. Estaremos trabalhando durante a semana para apresentar o seu nome no diretório ampliado do dia 4 de maio”, afirma Helen Cabral, presidente do PT/SM.

O anúncio não surpreende. Em 12 de fevereiro, o site noticiava em primeira mão que o vereador era o favorito a representar o partido no pleito de 2020 (AQUI). A possibilidade de outras lideranças entraram na disputa foi desidratando com o tempo.

O ex-prefeito e deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), por exemplo, está confirmado como presidente da Assembleia Legislativa em 2022. Além disso, atualmente ele está com os direitos políticos cassados devido à condenação em Segunda Instância por improbidade administrativa devido à contratação de uma empresa de forma irregular, em 2002, quando era chefe do Executivo (AQUI).

Em relação ao deputado federal Paulo Pimenta (PT), o partido deseja que ele continue atuando como uma liderança nacional da sigla. Desde 2018, o santa-mariense é o líder da bancada petista na Câmara dos Deputados.

Já Helen tem planos bem definidos. Após ter concorrido à Prefeitura, em 2012, e como vice-prefeita, em 2016, ela buscará em 2020 um retorno ao Legislativo, onde exerceu mandato entre 2009 e 2012.

“Conhecemos de perto a realidade do município”, diz Guerra

Embora esteja prestes a ser oficializado como pré-candidato à Prefeitura de Santa Maria, Guerra deixa claro que o processo ainda está construção na sigla. Contudo, alega estar preparado para concorrer a prefeito.

“É uma responsabilidade grande, mas ainda estamos em processo de construção dentro do partido. Estamos preparados. Temos a confiança de que poderemos, de forma coletiva, formatar um plano de governo que contemple o que Santa Maria precisa para sair da situação em que se encontra. Estamos prontos para qualquer desafio, se assim o partido entender. Conhecemos de perto a realidade do município – dos bairros, das vilas e do interior”.

Trajetória política começou em Palma

Guerra é o 13º filho do casal Pedro e Terezinha Guerra. Oriundo da agricultura familiar, é radialista e cursa o último semestre de gestão pública na Uninter.

Sua trajetória política começou na comunidade em que mora no Distrito de Palma, sendo eleito subprefeito quatro vezes, entre 2000 e 2008. Ele ingressou no PT em 2002 e, em 2010, foi convidado por Valdeci para integrar sua assessoria parlamentar na Assembleia Legislativa.

Em 2012, concorreu pela primeira vez a vereador, sendo eleito com 2.551 votos. Em 2016, Guerra foi o candidato mais votado ao Legislativo, com 4.215 votos. Na ocasião, também obteve a maior votação da história dos parlamentares do PT no município.

OBSERVAÇÃO ADICIONAL DO EDITOR:

Ouvidas fontes partidárias as mais diversas, fica claro que não há assim tanta paz nessa definição. Tanto que quem surge como o ungido não é tããão pacífico.

Emerge como você leu acima, a possibilidade concreta da indicação de Luciano Guerra, o edil campeão de votos. Só que há restrições. Que não se limitam à chamada “esquerda” partidária, que de resto já fala em apresentar mais um nome para disputar com o vereador.

Há setores representativos de outras linhas partidárias se movimentando em busca de alternativa. Nem que seja para proporcionar o debate interno, como disse um líder ao escriba. Guerra tende a ser, ao final, o escolhido. Mas não mera nomeação. E quem seriam esses outros nomes, que podem até, há quem sugira, ser colocados junto com o vereador, num anúncio oficial e como “demonstração de unidade”, no próximo final de semana?

Um seria o ex-vereador, hoje militante, mas sem cargo, Vilmar Galvão. Além de filiado histórico, ex-presidente da Câmara, conta com respeito que vai além do próprio PT. Se mostra reticente. Mesmo assim, há quem imagina ser possível convencê-lo.

O outro nome é o do advogado Ricardo Blattes. Militante ativo, é inclusive coordenador do chamado Grupo de Trabalho Eleitoral do PT. Que tem, entre outras tarefas, discutir e elaborar um Plano de Governo para eventual administração petista, e que será defendido na campanha eleitoral.

Resumo da ópera: o PT tende a indicar Luciano Zanini Guerra. Mas seria bom prestar atenção, pois isso talvez não signifique decisão definitiva. Outros nomes surgirão. Seja a dupla Galvão/Blattes ou algum indicado por correntes internas mais à esquerda na agremiação.

É aguardar para conferir!

ACRÉSCIMO (e correção) CLAUDEMIRIANO: o militante Ricardo Blattes não é o coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT. A função é exercida pela própria presidente, Helen Cabral. Blattes, mais corretamente, coordena o subgrupo do GTE que cuida especificamente do Programa de Governo. Esse colegiado tem ainda a participação de Neimar Iop e Marian Moro, Neimar Iop e Rodrigo Poletto.

O GTE tem também outros dois subgrupos. Um discute a nominata de candidatos à eleição majoritária e as alianças partidárias. O outro trata da nominata de candidatos proporcionais. O primeiro é composto dos deputados Valdeci Oliveira e Paulo Pimenta, da presidente Helen Cabral e de Laura Helena Paz, militante da Juventude do PT. O segundo tem como integrantes Amilton Santos, Sidinei Cardoso Pereira, Ronei Lopes, Sandra Aires, Eloiz Cristino e Andréia Turna.

 

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2 Comentários

  1. Até as pedras da Rio Branco sabem que a eleição do ano vindouro é de Cladistone para ele perder. Basta não fazer besteira, não baixar a guarda e trabalhar como se fosse a última eleição da vida. O resto é mimimi.

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