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CIÊNCIA. Não é exatamente verdade absoluta que baratas, e só elas, sobreviveriam ao “fim do mundo”

Baratas dos troncos (Monastria sp.), um dos tipos de insetos estudados pela professora e pesquisadora da UFSM, Andressa Paladini

Da revista Argo/UFSM, em texto de ANDRESSA MOTTER e CAMILA OLIVEIRA e foto de RAFAEL HAPPKE

Os insetos estão por toda a parte. Estima-se que eles já tenham ultrapassado o número de seres humanos, ainda que apenas uma pequena parte das espécies – entre cinco e dez milhões – tenha sido catalogada. Entre os mais conhecidos, estão as baratas. Além de causar medo e nojo em muitos, e indiferença em outros, esses insetos envolvem mitos.

Um deles defende que as baratas são extremamente resistentes à radiação e, por isso, no fim do mundo, sobrariam apenas elas. A afirmação surgiu a partir de observações acerca dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945. Segundo as especulações, as baratas resistiram por mais tempo à exposição radioativa do que os seres humanos.

No entanto, a professora Andressa Paladini, do Departamento de Ecologia e Evolução do Centro de Ciências Naturais e Exatas da UFSM, explica que tudo depende do nível de radiação. “Nos casos de Hiroshima e Nagasaki, ainda que muitos insetos tenham sobrevivido, aqueles que estavam no raio de ação das bombas não aguentaram e morreram”, comenta a professora, derrubando o mito da total resistência das baratas.

Recentemente, o programa MythBusters: Os Caçadores de Mitos, do Discovery Channel, testou a resistência das baratas à radiação em três níveis: ao serem submetidas a mil rads – unidade de medida da radiação -, 10% das baratas morreram; a 10 mil, mais da metade não suportou; por fim, a 100 mil rads, nenhuma sobreviveu.

Segundo Andressa, é possível afirmar que os insetos são de três a cinco vezes mais resistentes do que os seres humanos, já que as lesões celulares neles acontecem de maneira mais lenta. Além disso, os insetos têm o esqueleto conhecido por exoesqueleto, que funcionam como se fosse uma armadura de proteção contra intempéries e radiação.

Barata de Madagascar

Os machos da espécie emitem sons que se assemelham ao do chocalho de uma cascavel. Denominadas cientificamente por Gromphadorhina portentosa, habitam o solo de florestas e se escondem entre troncos. Também conhecidas como “assobiadoras” devido ao ar advindo dos espiráculos, é considerada a maior espécie de baratas em tamanho do planeta, medindo entre 5 a 8 cm…”

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