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SAÚDE. Adesão dos servidores municipais a plano do IPE gera dúvidas. Sindicato dos docentes se posiciona

A propósito das discussões sobre a adesão ou não dos servidores públicos municipais ao IPE Saúde, o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm), por sua Coordenação, divulgou nota nesta sexta-feira. Acompanhe, na íntegra:

NOTA: Plano de Saúde dos servidores municipais

A coordenação do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria não é contra o IPE vir a ser o plano de saúde do funcionalismo municipal. Também não defende a permanência da Unimed nas atuais condições. Precisamos de mais informações antes de qualquer posicionamento. Tudo o que foi comunicado até o momento pelos entes envolvidos é insuficiente para uma tomada de decisão não apenas desta coordenação, mas principalmente do conjunto das categorias que serão afetadas por essa mudança. São várias as questões em aberto.

– É fato que o número de médicos credenciados ao IPE Saúde é reduzido devido à baixa remuneração e gera dificuldades no agendamento de consultas aos atuais segurados. O que está sendo feito no sentido de garantir que o sistema não entre em colapso com a entrada de mais de 10 mil (existem estimativas que acreditam em até 20 mil) novos segurados?

– É fato que a Unimed também tem grandes dificuldades de garantir o agendamento de consultas com celeridade, com um custo alto comparando-se com seu benefício;

– Uma das esperanças da categoria é a redução do custo do plano de saúde. Não devemos criar a ilusão de que o valor mensal será semelhante ao dos funcionários do estado, mas é provável que fique abaixo do que pagamos hoje. Só teremos alguma indicação do percentual a ser descontado em folha após a conclusão do levantamento online da prefeitura e a consequente negociação com o Governo do Estado, com base nos dados gerados. Até a conclusão desta etapa, tudo é especulação.

– Não há dúvidas que a maior vantagem da entrada no IPE Saúde será o atendimento hospitalar. Para muitos de nós, este é o ponto decisivo na comparação com o serviço prestado pela Unimed. Merecemos um atendimento bom com preço justo e precisamos ter garantias de que a qualidade do IPE no novo contexto não cairá.

– Em relação ao levantamento promovido pela prefeitura, é muito genérico o questionamento sobre a intenção do servidor na adesão ao IPE. Como responder sem saber quanto custará, que tipo de atendimento teremos e quais os seus benefícios? Muitos podem ter certezas, mas muitos ainda tem dúvidas.

– No modelo vigente, o IPASSP-SM é responsável pela oferta do plano de saúde ao servidor, recolhendo mensalmente a parte patronal (3,5% da folha salarial) em um fundo. O IPE, no entanto, não estabelece convênio com autarquias, portanto se o convênio for confirmado, a nossa saúde precisará sair do IPASSP-SM e passar para a gestão direta da Prefeitura. Nessa condição, qual o futuro do fundo de saúde? Por direito, ele é dos funcionários e conosco deve permanecer. Precisamos ser protagonistas na decisão sobre o seu destino.

O atual contrato da Unimed com o IPASSP-SM encerra-se em setembro. O prazo para que todas essas questões sejam respondidas é curto. Diariamente, professores e outros servidores buscam informações junto ao Sinprosm sobre o plano de saúde, pois o assunto gera apreensão em todos que dependem desta decisão para garantir a segurança das suas famílias. Gostaríamos de poder responder com mais propriedade a todos, porém não temos elementos para tanto.

A saúde do funcionalismo municipal não pode e, se depender do Sinprosm, não será objeto de debate politiqueiro, demagógico e oportunista. Precisamos de um plano de saúde seguro, eficiente e que seja adequado ao poder aquisitivo de todos.”

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