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Eleições 2006. E aí, quem Santa Maria elegerá à Assembléia Gaúcha e à Câmara dos Deputados?

Além de cumprir a minha obrigação (direito?) de voto, aproveitei, entre 11 da manhã e agora há pouco, para dar umas voltas pela cidade. Geeenteeee???? Até o dia da eleição está calmo. Tanto quanto a própria campanha.

Não vi qualquer anormalidade. Ah, e tropecei (no bom sentido), com dois candidatos, um à Assembléia Legislativa (Rodrigo Menna Barreto, do PFL), outro à Câmara dos Deputados (Jorge Pozzobom). A tensão, como sempre, deve aumentar com o fim do período de votação, às 5 da tarde, e o imediato início da apuração.

Se até agora todos sorriem, para o bem ou para o mal, a partir do momento em que os votos começam a ser contabilizados, não é necessário mais rir de graça. Pode até chorar, que todos compreendem. Ninguém precisa mais fingir alegria, pode mostrar o próprio sentimento. É assim, desde sempre. E não vai mudar.

As atenções, obviamente, do ponto de vista exclusivamente local, se voltam para o pleito proporcional. Quem vai se eleger deputado? Quem vai se reeleger?

O que se pode é especular, nada além disso. Há uma percepção na cidade, por exemplo, que Pozzobom será o candidato mais votado para deputado federal (é o que penso, pelo menos), mas por artes do partido a que pertence e do quociente eleitoral, sua chance real de eleição não chega a ser entusiasmante. Embora a torcida dos santa-marienses.

Tenho profissional interesse em saber, também, como se comportarão os quatro candidatos a deputado estadual apoiados pelos petistas de Santa Maria. Sim, quatro. Palpite: Fabiano Pereira será o mais votado. Mas, em que dimensão? E esse meu pressentimento vai se confirmar? Ninguém sabe, mas ninguém meeeesmo.

E Cezar Schirmer, o mais votado para federal no último pleito, com quase 21 mil votos, manterá a performance? Aumentá-la? Reduzi-la? Outra dúvida claudemiriana. Ele tem problemas inusitados nessa campanha. Um, a divisão interna do PMDB local, em boa parte responsabilidade dele. Outra, exógena (nossa, que palavrinha difícil), com a qual raros contavam: exatamente o desempenho, a ser confirmado, de Pozzobom que, é consenso, circula por um eleitorado tradicionalmente schirmista.

E José Farret? Com a entrada de Sérgio Cechin no jogo, vai reduzir a sua votação na cidade. É o que penso. A dúvida é outra: isso vai inviabilizar a sua reeleição? E Tubias Calil? O peemedebista, segundo as informações que disponho, e não são muitas, terá forte votação em Santa Maria. Mas há dúvidas sobre o que poderá obter fora daqui, e que é preponderante para saber se suas chances de eleição existem ou não.

E Paulo Pimenta? O deputado petista que busca a reeleição consegue o que Schirmer não obteve no PMDB. É o único parlamentar local apoiado por todos, ou quase, os caciques do partido. E tende a, no mínimo, manter os votos (pouco mais de 20 mil) de 2002.

Por fim, uma grande incógnita: como se comportará o eleitorado em relação a Vicente Paulo Bisogno? Na verdade, depois de tantas eleições (pelo menos as últimas três) municipais em que o PDT virou coadjuvante de luxo, nas duas últimas com o próprio Bisogno, ninguém mais sabe, a rigor, quais as potencialidades do partido. Que, a bem da verdade, esqueceu até da Câmara Federal para apostar todas as fichas no jornalista. Como isso terminará? Difícil aferir, neste momento. Pois é. Pois é. Faltam menos de três horas para o início da apuração. Que, no caso do pleito proporcional, estima-se seja encerrado na madrugada de segunda. Até lá, os nervos ficarão, como sempre, à flor da pele. O jeito é esperar. Ou há outro?

EM TEMPO: Os candidatos locais cujos nomes não foram citados neste texto que me perdoam. Mas eles, salvo uma surpresa monumental, têm escassas chances de êxito. Pelo menos nesta eleição. É o que penso. É o que escrevo.

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