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COLUNA. Luiz Roese e os planos, no papel, para o Hospital Regional. Então, o que falta? Sim, dinheiro!

Há planos para o Hospital Regional, mas eles dependem de verba

Por LUIZ ROESE (*)

No dia 21 de agosto, a Comissão Intergestores Bipartite/RS, em sua reunião costumeira, publicou uma resolução sobre o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que dispõe sobre a implantação e/ou implementação de serviços de forma gradativa, começando pelo atendimento em ambulatórios especializados, já ocorridos no primeiro ano de funcionamento.

Na segunda fase, está previsto serviço de apoio diagnóstico terapêutico e leitos de internação (70 cirúrgicos e 30 clínicos). Em uma terceira etapa, habilitação de 30 leitos de UTI Adulto e habilitação como Unidade Cardiovascular com Serviços de Cirurgia Cardiovascular, Procedimentos Intervencionistas, Cirurgia Vascular e Laboratório de Eletrofisiologia; Unidade e Traumato-ortopedia com Serviço de Terapia Ocupacional para adultos e Unidade de Neurocirurgia com Serviços de Trauma e Anomalias do Desenvolvimento, Colunas e Nervos Periféricos, Tumores do Sistema Nervoso, Neurocirurgia Vascular, Dor/funcional e Terapia Nutricional Enteral / Parenteral.

A publicação da resolução 333/2019 da CIB, que inclui a proposta de aquisição de equipamentos e material permanente para o Hospital Regional de Santa Maria, atende exigência do Ministério da Saúde para análise e viabilização da compra.

A elaboração de um cronograma está condicionada ao recurso financeiro, objeto da proposta citada, para assim realizar-se a aquisição de equipamentos e material permanente. O recurso é imprescindível para a realização da primeira e segunda etapas do Plano de Atendimento.

Está em funcionamento o Ambulatório de Crônicos desde junho de 2018 e está em funcionamento o Ambulatório de Cardiologia desde 12 de agosto deste ano.

Enfim, há planos, mas eles dependem de recurso financeiro. Vamos esperar e acreditar.

Para lembrar: a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é formada por representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems). A comissão tem âmbito estadual  e constitui-se como a instância de negociação, de deliberação e de decisão quanto aos aspectos operacionais do SUS tendo, como eixo principal, a prática do planejamento integrado entre as instâncias municipais e estadual de governo. São sete representantes da SES/RS e sete do Cosems, sendo membros natos o secretário estadual da Saúde, o presidente do Cosems e o secretário da Saúde da capital. A comissão tem caráter deliberativo.

(*) Luiz Roese é Jornalista. Ele vive outra vez na boca do monte, após um lapso de tempo em que retornou a Porto Alegre, depois uma dúzia de anos em Santa Maria – onde se aquerenciou no início do século e atuou profissionalmente nos jornais Diário de Santa Maria e A Razão. Ele é colunista deste site, escrevendo às quintas-feiras.

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