Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do CPERS-Sindicato
A greve é inevitável. Esta foi a conclusão do Fórum dos Diretores de Escolas do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, realizado na noite de quarta-feira (23), na Escola Maria Rocha, em Santa Maria. A paralisação terá início 72 horas após o governador Eduardo Leite (PSDB) protocolar na Assembleia Legislativa o pacote que muda regras do funcionalismo.
Durante o encontro, o assessor jurídico da entidade, Dejair Eugênio, detalhou os objetivos do pacote e as consequências para a categoria. A proposta do Piratini inclui a retirada de direitos como triênios, difícil acesso e a incorporação de gratificações à aposentadoria.
A maior crítica é em relação à remuneração, uma vez o governo pretende tirar as gratificações e vantagens para redistribuir no salário básico a fim de pagar o piso.
“Pela proposta apresentada, o piso do magistério será custeado pela própria remuneração do professor, ou seja, sairá do seu próprio bolso”, disse Eugênio.
Frente ao embate que se avizinha com o governo, o diretor do 2º Núcleo do CPERS, Rafael Torres, defendeu que os educadores atuem de forma unitária, junto com as demais categorias.
“Temos uma greve no horizonte e ela já está aprovada. Não cabe outra assembleia. A próxima (assembleia) será no primeiro dia de greve que, talvez, poderá ser na semana que vem”, projeta Torres.
O encontro foi acompanhando pela professora Sandra Regio, integrante da Direção Central do CPERS, que orientou os diretores a transmitirem as informações sobre o pacote de Leite aos professores.
“Todos os nossos colegas têm que saber o que vão perder. É uma enxurrada de perdas, ninguém ganha nada e ninguém leva nada. Estamos em defesa de nossa vida funcional”, afirmou Sandra.
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