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Disputas partidárias internas vão dar o tom do noticiário

A parte a questão nacional, de resto bastante encruada, e que poderá ter alguma repercussão local, o que se observa, hoje, é que os partidos (os principais, ao menos) estão por demais enredados em seus conflitos internos. E assim deverão permanecer até novembro, quando acontece a última das convenções previstas; exatamente a do PMDB, uma das agremiações conflagradas da cidade.
      Inicialmente marcada para outubro, a convocação da maior instância peemedebista foi adiada para o mês seguinte. O motivo (ou seria um conveniente pretexto?) é a realização do plebiscido do desarmamento, que acontece na metade do mês originalmente marcado para reunir a militância da sigla em Santa Maria.
      Até lá se saberá, enfim, se há ou não direção no PMDB? Coisa que, a rigor, ninguém consegue responder hoje. E mais: é a data fatal para que os liderados por Cézar Schirmer (ou haverá outro líder?) decidirem quem (e quantos) vai (vão) concorrer pelo partido à Assembléia Legislativa. Lembrando sempre que essa questão, para muitos, é a origem dos problemas internos. Ah, os pretendentes de agora (não se sabe se todos manterão a postulação até lá) são Luiz Celso Giacomini, Caio Jordão, Tubias Calil e Cláudio Rosa.
      O outro partido a envolver-se na discussão interna, que, aliás, parece interminável, é o PT. O confronto decisivo está marcado para setembro. Das seis chapas iniciais inscritas para dirigir os petistas, três estao confirmadas para concorrer. O favoritismo é o de Jarcedi Terra, escolhido pelas tendências mais fortes do petismo local. Mas Cristiano Schumacher, da “esquerda”, e Nei Juarez Colombo, o “independente”, bem que farão seu barulho. Isso e mais a incrível propensão para a brigalhada interna, tornará o PT muito mais focado no próprio umbigo (e a situação nacional ajuda bastante para isso) do que para o resto do planeta.
      Por fim, para ficar em outra grande agremiação (em número de filiados), não custa falar um pouco do PDT. O partido que renega o seu único parlamentar, Isaías Romero, o patinho feio que conquistou seu espaço a forceps, busca um consenso em torno de Selvino Cogo. Mas não há qualquer garantia dessa possibilidade. Existem outros candidatos. Ferdinando Fernandes, além do próprio Romero, seria um deles. Pode acabar dando um quarto nome, que nem é tão novo assim: Vicente Bisogno, que será, isso sim é cristalino, candidato à Assembléia Legislativa.
      Some-se a isso a nunca resolvida crise entre Sérgio Cechin e José Haidar Farret, no PP, e tem-se um cenário para o segundo semestre em que as discussões internas dos Partidos tomarão boa parte do espaço destinado ao debate político.
      É só conferir.

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