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Sem quórum. De novo, docentes da UFSM não deliberam sobre a possibilidade de greve geral

Apenas 20 docentes compareceram à assembléia geral dos professores da UFSM, no campus, nesta quinta-feira. Muito menos que os 124 (10%) mínimos para deliberar sobre a possibilidade de greve geral por tempo indeterminado – o indicativo decidido em nível nacional.

 

Mas, como conta material distribuído aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes, o encontro acontecido na Universidade não ficou sem discussões importantes. Muito ao contrário, como você confere, a seguir (também com o texto acerca da discussão acontecida quarta-feira, sobre o REUNI):

 

“Professores querem discutir diferenças salariais na UFSM

Por falta de quórum, assembléia desta quinta não deliberou greve

 

Mais uma vez, devido ao fato de não se ter quórum mínimo, cuja previsão regimental é de 10% dos associados (o que hoje corresponderia a 124 professores), a categoria docente não deliberou se entraria em greve ou não na semana que vem, conforme orientação do setor das federais do ANDES-SN. Entretanto, a assembléia desta quinta, 4, à tarde, no Auditório Sérgio Pires, que teve a presença de 20 professores, foi bastante útil para que muitos desabafassem, demonstrando indignação com as distorções existentes tanto no serviço público, como no próprio interior da UFSM.

 

Iberê Nodari, professor do curso de Engenharia Mecânica, analisa que o sindicato deveria contratar uma assessoria técnica para conseguir negociar em pé de igualdade com o governo federal. Já o professor João Eduardo Pereira, do departamento de Estatística, ressaltou que a universidade tem quadros técnicos capacitados em diversas áreas para fazer análise de dados, que, segundo ele, são oficiais, disponibilizados pelo próprio governo. Pereira bateu na tecla de que é improvável que a União concede reajuste linear para os professores, pois além de ter um impacto muito alto no orçamento federal, também alimentaria ainda mais as distorções já existentes no meio das instituições federais de ensino superior, muitas delas criadas a partir de incorporação de gratificações, ganhos judiciais, entre outros. Em relação a esse ponto, Nodari enfatizou que gostaria de ter acesso aos dados sobre a média salarial na UFSM, quem ganha mais e quem ganha menos para poder ter um parâmetro do nível das distorções.

 

REUNI: projeto “polêmico” e “controverso”

Audiência pública discutiu aspectos do programa, nesta quarta, 3

 

Aprofundar o conhecimento, amadurecer as idéias e esclarecer dúvidas sobre o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Esses foram alguns dos objetivos da Audiência Pública que aconteceu nesta quarta, 3, à tarde, no Anfiteatro Gulerpe, campus da UFSM. A discussão teve a participação de cerca de 40 pessoas, entre docentes, acadêmicos, técnico-administrativos e administradores da instituição. Uma questão levantada pelos representantes das entidades foi se a universidade não aderir, o que acontece? O investimento de 20% a mais, considerando a disponibilidade de recursos, vai para outra universidade. No entanto, se for aprovada a participação, as 1.400 vagas/ano oferecidas, passariam a mais de 2.000 vagas/ano, durante cinco anos.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Sedufsm.

 

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