SALA DE DEBATE. Dinheiro do futebol, Viva o Natal, devedores de impostos, dificuldades para empreender
Sobrou assunto, vamos combinar, no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1, com a mediação de Roberto Bisogno. Então, repartamos em dois blocos os temas discutidos, um deles composto por dois assuntos díspares e outro com os assuntos que, de alguma maneira, estão ligados. Tudo isso, com a participação deste editor, dos ouvintes (viaWhatsApp) e dos convidados do dia, Elvandir José da Costa, Luiz Ernani Araújo e Alfeu Bisaque Pereira.
De um lado (mas não discutidos na sequência), se tratou, por exemplo, do “Viva o Natal”, realização da Prefeitura e em desenvolvimento até 23 deste mês. E também houve, por provocação de um ouvinte, um interessante papo sobre o dinheiro do futebol e os custos elevados de um e nem tanto (ou baio) de outros clubes brasileiros.
De outro lado, uma discussão, digamos, jurídico-econômica. A partir da possível criminalização (“maaais ou menos”, conforme o convidado Bisaque) dos devedores de tributos e as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores – e aí a questão tributária é importante, fundamental até, mas não é, definitivamente, a única.
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Questão dos empreendedores. Estado quer controle absurdo sobre tudo para não perder arrecadação, para ‘garantir’ que nada sairá errado (para dentro isto não acontece), não pega quem faz errado e complica a vida de quem quer fazer certo. No processo arruma muito cabide para burocratas.
Maioria dos clubes de futebol por aí deveria fechar as portas. Maioria faz assistencia social disfarçada de esporte. Servem para apropriação indébita, lavagem de dinheiro, etc. Grandes clubes sempre tiveram problemas de gestão.
Em tempo, maior contribuição previdenciária não aumenta arrecadação, mas diminui o que sai do fundo previdenciário e aumenta o que entra.
Para quem ouviu o programa parece que os problemas são todos culpa dos empresários. Não existiu má gestão de políticos e os serviços públicos são de qualidade suíça.
Sem falar nas ‘ameaças’, é obrigação defender os servidores porque o salário dos mesmos afeta o comércio. Economia da cidade depender de vencimentos públicos é um problema que deve ser resolvido.
Questão do crime tributário, para que empreende não tem ‘coitadismo’. Problema é que a primeira coisa a deixar de ser paga quando uma empresa começa a fazer água são os tributos. Por isto a divida ativa esta cheia de empresas quebradas. As vezes má gestão, as vezes conjuntura.
Industrializar o RS não é tão fácil quanto falar, produzir texto ou esfregar a barriga na mesa.
Não tributar dividendos é escolha política. Existe um detalhe, antes de distribuir dividendos empresas pagam tributos.