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SAÚDE. Laudo aponta agentes patogênicos em exames de pacientes com surto de infecção intestinal

Trecho da nota técnica divulgada pela Prefeitura de Santa Maria na noite desta terça (14). Foto Reprodução

Por Manuela Vasconcellos / Prefeitura de Santa Maria

A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Saúde, e a Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS), divulgam nota informativa referente ao surto de infecção intestinal em Santa Maria após a morte de dois alunos da Escola de Educação Infantil do SESI.

Conforme a investigação epidemiológica realizada nos seis casos suspeitos, resultados laboratoriais preliminares analisados pelo Lacen-RS e pelo Laboratório de Referência Nacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram dois agentes bacterianos: Escherichia coli Campylobacter jejuni. Apesar dos dados coletados até o momento, ainda não se pode identificar a fonte de infecção e, por isso, a investigação do surto continua em curso.

Esclarece-se que a Escherichia coli já faz parte da flora intestinal humana. Porém, a linhagem encontrada em uma das amostras produz uma toxina que é mais patogênica e, frequentemente, encontrada na carne bovina, podendo levar a óbito. A Campylobacter jejuni é uma bactéria geralmente encontrada na carne de aves e é mais difícil de a cultura ser desenvolvida, o que dificultou a testagem das amostras. As duas bactérias são raras para o desenvolvimento de surto, indicando que Santa Maria pode vir a ser o primeiro município do Rio Grande do Sul a ter sido acometido por um surto com essas patogenias.

A identificação das bactérias representa um melhor direcionamento na provável busca da origem do surto, mantendo a vigilância para novos casos que tenham relação com a escola a fim de controlar futuras contaminações. Além disso, mantém o Município em alerta para a presença desses agentes patogênicos.

Os casos serão monitorados por mais 30 dias até que não se registrem novos. A Vigilância em Saúde do Município terá de ser notificada caso qualquer pessoa dê entrada em unidade de saúde pública ou privada com vômito, diarreia e/ou dores abdominais e que tenha algum tipo de relação com a Escola de Educação Infantil do SESI. Além disso, a população deve seguir com as medidas gerais de prevenção de doenças de transmissão hídrica e alimentar, conforme o documento.

A Prefeitura trabalha na elaboração de um termo de cooperação com o Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para a realização de uma técnica de diagnóstico biomolecular em que seriam examinadas as amostras de pessoas ligadas à escola e que tiveram os sintomas.

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