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CIDADANIA. Apoiada por várias entidades, vem aí a campanha ‘Santa Maria 50-50’. Saiba mais sobre ela!

Por RÔMULO VIZZOTTO (com imagem de Reprodução), da Assessoria de Imprensa do TJRS

Com inspiração na Agenda 2030 da ONU, onde o quinto objetivo é “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas” e no Planeta 50-50 da ONU Mulheres, será lançada, em março, a campanha Vidas de Mulheres Importam – Santa Maria 50-50. A iniciativa é do Juizado de Violência Doméstica, com realização do Fórum de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres de Santa Maria.

O lançamento ocorrerá no dia 21/3, às 9h, na Praça Saldanha Marinho, no Centro de Santa Maria.

Segundo a coordenadora da campanha, a Professora Maria Celeste Landerdahl, a ação voltada a Santa Maria vem sendo planejada desde dezembro do ano passado. O município está entre os que mais matam mulheres no Rio Grande do Sul, com quatro feminicídios registrados em 2019, segundo a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) da cidade. Além disso, em janeiro deste ano foi registrado que os casos de feminicídios no RS triplicaram, com 10 mortes mês passado, contra 3 no mesmo período ano passado.

Oficialmente, a campanha Santa Maria 50-50 será lançada na segunda quinzena de março. Mas, desde o ano passado, ela vem sendo divulgada nas redes sociais e nos jornais locais da cidade. Até o fim deste ano, várias ações estão previstas para conscientização acerca do tema. Vale lembrar que a campanha Vidas de Mulheres Importam – Santa Maria 50-50 não aborda só a violência contra o gênero feminino, mas a importância de políticas públicas, promovendo também a igualdade de gênero.

Hora de olhar as mulheres

Visibilidade é uma das palavras-chave para a campanha. Entre as iniciativas, estão conversar sobre o assunto com os candidatos à Prefeitura do Município, ações educativas em escolas e até mesmo com as mulheres rurais – segundo a ONU, mesmo sendo responsáveis pela produção de mais da metade dos alimentos no mundo, apenas 30% são donas formais de suas terras, 10% conseguem ter crédito e 5% recebem assistência técnica.

Quando a campanha começou a ser pensada, a Professora Maria Celeste Landerdahl diz que o retorno de alguns dos patrocinadores vem “surpreendendo positivamente”. Além disso, ela espera que a campanha não fique só em Santa Maria, servindo de inspiração para outras cidades do RS. “Vamos lutar por isso”, diz a coordenadora.

Desacomodados

O Juiz da Vara da Violência Doméstica de Santa Maria, Rafael Pagnon Cunha, diz que a equipe está esperançosa com a campanha, ao mesmo tempo em que se sente “inicialmente desacomodada”: “Saímos da função tradicional do Poder Judiciário, de pura repressão (de enfrentamento a conflitos já eclodidos), partindo para uma atuação preventiva”, afirma.

Essa interação, segundo o Juiz, se dará com as instituições que compõem a rede de atendimento, além de uma comunicação direta com a sociedade para, assim, conseguir fazer a verdadeira diferença. “Agimos bem na repressão. Cumpre partirmos a um momento antecedente. Sonhamos em mudar cultura. E sonhamos juntos, com um exército de voluntários.”

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