CIDADE. Novo decreto permite missa e culto. Mas ocupação não deverá ultrapassar 30% dos templos
Por MAIQUEL ROSAURO (com imagem de Reprodução), da Equipe do Site
Igrejas poderão voltar a celebrar missas e cultos, em Santa Maria, a partir deste sábado (18), desde que a ocupação não seja superior a 30% do limite autorizado pelo Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) de cada templo. Além disso, o distanciamento mínimo entre as pessoas deverá ser de dois metros.
A medida foi publicada nessa sexta-feira (17), no Decreto Municipal 71/2020 (AQUI), e ainda prevê a higienização das igrejas, no mínimo, a cada três horas e acesso a álcool em gel 70% “para a utilização dos clientes e dos funcionários do local”.
Também será exigido o uso de álcool em gel para higienização das mãos de todos que entrarem no estabelecimento e deve ser impedido o ingresso de pessoas sem máscaras.
O decreto ainda aponta que não deve ser permitida nem estimulada práticas de contato interpessoal, como abraço, apertos de mãos e imposição de mãos entre os participantes das reuniões.
As restrições impostas às igrejas é um tema que gerou polêmica, sobretudo, entre os evangélicos logo que a Prefeitura publicou as medidas de isolamento social. O Decreto Municipal 54/2020 (AQUI), de 18 de março, determinava a suspensão de missas, cultos e reuniões de qualquer natureza que implicassem em aglomerações.
No dia seguinte, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) participou de uma reunião com dezenas de pastores aglomerados em uma praça pública. Na ocasião, o tucano prometeu flexibilizar as regras (AQUI).
Em 19 de março, a Prefeitura publicou o Decreto Municipal 55/2020 (AQUI), que mantinha a suspensão de missas, cultos e reuniões. Porém, permitia que os templos permanecessem abertos à visitação, desde que sem aglomerações e se responsabilizando pela higienização das áreas comuns (AQUI).
Contudo, segundo a própria Prefeitura, nem todos cumpriram as determinações. Em 24 de março, agentes da Guarda Municipal e servidores da Superintendência de Fiscalização confirmaram que um culto era realizado em uma igreja (AQUI).
Piadas em tempos de crise. Cladistone fala em transmissão comunitária, na possibilidade do vírus estar em todo lugar. Faz uma live com lojista de um lado e infectologista do outro, todos a menos de dois metros de distancia e sem máscara. Fica transitando pela cidade em campanha como se fosse imune ou incapaz de levar o vírus de um lado para outro.
Mascaras comerciais custam algo como duzentos e cinquenta pila a caixa e dificilmente se encontram. Há quem faça para vender, mas o que garante que o/a ‘fabricante’ não esteja contaminada? Material para fazer em casa, quem não tem vai ter que gramear no comércio, onde não se pode entrar sem mascara. Alás, o mesmo pessoal que dizia não precisar do EPI agora defende, sendo que em fevereiro na Ásia a politica já era adotada. Se os ‘especialistas’ daqui são assim, como dizia o Casseta, imagina na Jamaica.
Decreto é peça que só pode ter saído da cabeça de alguém que passa a vida esfregando a barriga numa mesa profissionalmente. Higienização de filtros e dutos de ar condicionado nas barbearias, salões de beleza e outros. Estabelecimento sem ventilação suficiente (qual o critério?) providenciar exaustores de ar. Capas descartáveis (não se encontra e não saem barato). Intervalo mínimo de 10 minutos (quem vai fiscalizar?) Alás, quem vai fiscalizar as missas e cultos depois do horário de expediente?
Enquanto isto pela cidade se vê o cidadão de mascara dentro do carro parado no sinal e o catador de resíduos passando no seu trajeto sem mascara. Ou pior, com mascara comercial de origem incerta. Ou gente conversando nas esquinas. Com a mascara no queixo.
Ciência, cientifico, ciência, cientifico. Não dá para esquecer as palavras mágicas.