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COVID-19. Leite flexibiliza abertura de restaurantes, lancherias e cabeleireiros, se municípios autorizarem

Governador Eduardo Leite decidiu autorizar abertura de lojas de chocolate e lancherias no Rio Grande do Sul. Só depende das Prefeituras

Da Redação do Correio do Povo, com foto de FELIPE DALLA VALE (Divulgação/Palácio Piratini)

Pressionado para flexibilizar a abertura do comércio no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite permitiu o funcionamento de lojas de chocolate, lancherias, restaurantes e estabelecimentos que prestam serviços de higiene pessoal – cabeleireiros e barbeiros. Conforme o decreto nº 55.177, publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira, estes locais podem abrir se possuírem uma autorização municipal e sigam as regras de higiene e atendimento ao público estabelecidas em normativas anteriores.  Os funcionários deverão usar equipamentos de proteção individual e manter a distância mínima de dois metros entre clientes.

Em Porto Alegre, por exemplo, o funcionamento das lojas de chocolates está garantido por decreto municipal publicado no dia 3 de abril. Os estabelecimentos poderão abrir suas portas até a próxima segunda-feira, dia 13, 24 horas por dia, sem aglomeração e formação de filas internas ou externas. Não podem funcionar, no entanto, as lojas dentro de shopping centers e centros comerciais. A Capital também tem decretos prévios com relação a lancherias e restaurantes, que só podem atender em formato peque e leve ou delivery, e para cabeleireiros e barbeiros, que precisam trabalhar com 30% da capacidade de funcionamento e respeitando regras de higiene.

Além da flexibilização do comércio, o decreto assinado pelo governador Eduardo Leite determina que os hospitais da rede pública e da rede privada registrem, diariamente, no Sistema de Monitoramento do Covid-19 disponibilizado pela Secretaria Estadual da Saúde, os dados atualizados referentes ao novo coronavírus na sua instituição. Eles devem indicar taxa de ocupação, número de respiradores e de pacientes internados suspeitos e confirmados, sendo responsabilidade da direção-geral do hospital a inserção dos dados.

Leite destacou que a precisão de dados é necessária para, junto de outras informações, seja possível traçar ações adequadas à evolução da Covid-19 no Estado. “O hospital que recebe um paciente com sintomas de síndrome respiratória terá todos os cuidados necessários, tratando-se ou não de um caso de coronavírus. No entanto, para o Estado, é imprescindível termos o controle de internações. Só assim teremos a noção exata da evolução da doença e poderemos adaptar nossas políticas públicas”, ponderou o governador.

O decreto 55.177 também estabelece que as atividades desempenhadas pelo Corpo de Bombeiros Militar, incluindo aquelas relacionadas à emissão ou à renovação de alvarás de Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI), como essenciais. Assim, estabelecimentos, de modo geral, podem abrir para que a vistoria e a perícia dos bombeiros sejam realizadas.

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Um Comentário

  1. Controvérsia da cloroquina. Pelo que vi, substancia diminui população do vírus em tubo de ensaio. Nos pacientes maior resultado foi a diminuição da inflamação nos pulmões. Haveria sequelas nos atingidos devido a mesma, reversível nos mais jovens. Vírus também poderia atacar os intestinos causando a inflamação e consequente diarreia. E o coração, miocardite.
    Estudo inicial do francês Didier Raoult, que é professional controverso mas não o mané que pintam por aí, tinha 24 pacientes. Publicou outro estes dias, conseguiu bons resultados em 65 de 80 pacientes. O gaulês se defende dizendo que usa a substancia como medico, diferente do que deve ser feito pelos cientistas. O resto é politicagem. Alas, medicação só com orientação medica.
    Enquanto isto espera-se pela vacina, fala-se em ano, ano e meio. A do ebola levou 5 anos e foi considerado recorde segundo ouvi. Substancia especifica para o Covid segue os passos habituais. Grosso modo. Acham uma molécula, testam em tubo de ensaio, depois em animais, depois em grupo de 30-40 pessoas, depois passam para as centenas, depois milhares, depois dezenas de milhares e depois, se der certo, liberam para produção em massa.
    Questão toda é que existe o risco da doença e o risco da panela de pressão sem válvula de segurança do confinamento.
    Governador ainda tem uma serie de problemas, faltam testes, faltam EPI’s e o rastreamento dos contatos dos infectados nas grandes cidades não é nada fácil. Negócio é não importar novos casos e impedir circulação dos lugares onde a contaminação é comprovadamente comunitária para lugares onde os casos estão momentaneamente sob controle.

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