BASTIDORES. Opções do Solidariedade, Frentes e Partidos, LGBTQiA+ e um contrato de R$ 6 milhões
Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Arquivo), da Equipe do Site
Um capítulo interessante das próximas eleições municipais de Santa Maria será redigido na noite desta quinta-feira (21). A partir das 19h30min, o Solidariedade reunirá seus líderes em um encontro on-line para decidir os rumos da sigla. Na pauta dos solidários estão três caminhos: dois à esquerda e um à direita.
A legenda, liderada pelo ex-candidato a prefeito de Santa Cruz do Sul, Gerri Machado, debaterá três convites recebidos para formar coligação: a chapa encabeçada por Luciano Guerra (PT) e que deve ter Marion Mortari (PSD) como vice; o Frentão Trabalhista liderado por Marcelo Bisogno (PDT) e Fabiano Pereira (PSB); ou a frente que conta com a dupla Sergio Cechin (PP) e Francisco Harrisson (MDB).
Nos bastidores, lideranças do Progressistas dão como certa a entrada do Solidariedade na aliança. Porém, o Frentão Trabalhista vem há tempos namorando o partido. Já o PT parece correr por fora, embora Gerri Machado, ex-petista, mantenha uma boa relação com lideranças do partido.
Frentes
Neste momento, os partidos estão assim posicionados no jogo político:
Frente pró-Bisogno e Fabiano: PDT, PTB, PCdoB, PSB e Rede Sustentabilidade.
Frente pró-Cechin e Harrisson: PP, MDB, PL, Podemos e Avante.
Frente pró-Guerra e Mortari: PT e PSD (o PSD ainda não confirmou oficialmente, mas ambas as siglas estão em negociações adiantadas).
E os outros?
Tudo indica que o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) concorrerá à reeleição, possivelmente, com apoio do Democratas. Por enquanto, o ninho tucano segue em silêncio. No DEM, são cotados para vice Rodrigo Menna Barreto, secretário de Desenvolvimento Rural, e Ewerton Falk, secretário de Desenvolvimento Econômico.
O PSL está igual a guri novo no bailão, louco para dançar, mas ainda não criou coragem de chegar junto à prenda. O próprio partido já indicou que só tomará a iniciativa no fim da festa (AQUI).
O Novo apequenou-se e não vai mostrar as caras (AQUI), o PROS tentou se criar e tomou um para-te quieto da Direção Estadual (AQUI). Já o Aliança pelo Brasil segue em gestação e ficará para a próxima.
O Republicanos tem o pastor Jader Maretoli como pré-candidato, mas encontra dificuldade para buscar um vice fora do círculo evangélico.
O Cidadania apresentou o empresário Evandro de Barros Behr como nome ao Executivo. Porém, até o momento, poucos apostam que o saudosismo de um sobrenome forte de outrora terá peso na corrida eleitoral.
À esquerda, PSOL e PSTU estão tão quietos quanto está o PRTB, no lado oposto do espectro ideológico. O que esperar destes três?!
LGBTQiA+
O projeto da vereadora Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), que visa amenizar taxa de evasão escolar do público LGBTQiA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou transgêneros, queer, intersexuais, assexuais e +) nas escolas municipais de Santa Maria, tem uma silenciosa e forte oposição no Legislativo. Nos corredores do Parlamento, já tem lideranças graúdas pressionando para barrar o andamento da proposta.
O projeto não agrada alas conservadores do Legislativo, sobretudo, por buscar incluir a comunidade LGBTQiA+ na vivência escolar das instituições de ensino do Município (AQUI).
A expectativa, no momento, está no resultado da análise da Procuradoria Jurídica, primeira parada do projeto. Porém, não há data para publicação do parecer.
R$ 6 milhões
O Hospital Geral de Santa Maria (HGeSM) publicou, na edição de quarta-feira (20) do Diário Oficial da União, Extrato de Inexigibilidade de Licitação para contratar serviços médico-hospitalares (AQUI). Conforme a justificativa, a competição é inviável neste caso.
A contratada é a Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas). O valor global do contrato é de R$ 6 milhões.
As qualidades pessoais do candidato, que os amigos não cansam de ressaltar, diferem das condições objetivas que levam alguém ao paço municipal. Os últimos eleitos ocuparam vaga no Casarão. O vice da chapa agregava por ter vida politica própria. A conjuntura politica ajudava (Cladistone levou por 200 votos). Partido com estrutura. Nome conhecido. Grana para campanha.
Candidato mais apto? Subjetivo. E filho do Evandro? Este foi eleito em 88. Trinta e dois anos. Quem votou nele hoje anda pelos 50. Campanha atípica, provavelmente mais curta.
Reviravoltas acontecem, o finado foi eleito por conta de briga num debate. Porém acho difícil. Conseguir 30, 40 mil votos não é fácil.
Será que o nome do pré candidato a prefeitura Evandro Behr é tão pequeno?
O que os outros pré candidatos tem a mais? Nunca vi nada de diferente!
Política de trocas de favores, conchavos e política para poucos!
Creio em nome centralizador e que pense num todo em geral. Agregando valores e unindo a todos.