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ELEIÇÕES. Schirmer reúne dirigentes dos partidos governistas e pede o improvável: a candidatura única

Quem comandará o Palacete da SUCV? Schirmer e Farret querem alguém para chamar de seu
Quem comandará o Palacete da SUCV? Schirmer e Farret querem alguém para chamar de seu

A palavra é muito comprida. O que é virtualmente proibido quando o assunto é política. Ainda assim, o editor mantém o que está no título desta nota: a empreitada a que se propõe Cezar Schirmer (PMDB) é improvável. Quem sabe até impossível, nessa altura do campeonato – a menos de sete meses da grande final, a ser disputada em 2 de outubro.

O prefeito sempre disse que seu candidato era o vice, José Aidar Farret, do PP, que o escudou nos dois mandatos que as urnas lhe deram. Mas a virtual inelegibilidade do pepista, anunciada por ele próprio aqui mesmo em SETEMBRO do passado, acelerou o processo de negociação entre as variadas siglas do governismo local. Cada um buscando seu próprio interesse. Afinal, de lá para cá já passou exato meio ano.

Vai daí que a posição anunciada na tardinha da última sexta-feira, no Palacete da SUCV, para que o quinteto principal de agremiações que sustentam a administração escolha um candidato único, talvez seja pedir demais nesse momento em que o apetite pelo principal cargo do Executivo já foi exposto  exaustivamente.

Schirmer disse claramente aos dirigentes de PMDB, PP, PDT, PTB e DEM, que dará apoio a esse nome unitário. Ele e José Farret. O ultimato, para o qual os próximos 15 dias, quem sabe 30, serão definitivos, foi acompanhado da garantia dos líderes, que procurarão atendê-lo. Cortesia é a razão, ouviu o editor de um dos que tiveram acesso ao encontro.

A verdade é que correm soltas as negociações, mesmo antes da decisão judicial que consolidou o afastamento de Farret, na última quinta, dia 10. E as conversas estão adiantadas mesmo no próprio partido do prefeito, ainda que se possa dizer que o papo tenha origem na capital, Palácio Piratini incluído. O PP do vice, por sua vez, tem cada vez mais adeptos de uma aliança, olha a heresia, com um dos oposicionistas mais ferrenhos, o PSDB de Jorge Pozzobom.

Adepto claro dessa unidade, pode-se afirmar, é apenas o PDT de Marcelo Bisogno. Que, como você ouviu na nota anterior, na entrevista gravada no final de semana, entende ser o nome mais viável, porque mais denso eleitoralmente. Mas terá ele o apoio das outras quatro siglas, pelo menos duas delas já buscando outro rumo?

Palpite claudemiriano: impossível não é, mas as chances de uma candidatura que unifique o quinteto de agremiações principais do governismo são remotas. Para dizer o mínimo.

Resta saber, apenas, qual será a reação de Schirmer e Farret quando e se tal pedido não for atendido.

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Um Comentário

  1. Bem meus amigos de PMDB, se espera tudo até fazer aliança com os maiores inimigos para não perder a boquinha, vejam no que virou este partido.

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