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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 13 de junho

“MUNICIPALIZAR A CORSAN, NÃO. E PRIVATIZAR?”

 

 

PRESTA ATENÇÃO – Municipalizar a Corsan, por tudo o que representa em termos de dispêndio financeiro, é muito improvável. Já rescindir o contrato atual e privatizar o serviço será tããão impossível assim?

 

 

 

“SIM, VALE MUITO A PENA VIAJAR AO ORIENTE. COMO TAMBÉM AO VELHO MUNDO”

 

 

A ida do prefeito Cezar Schirmer e do secretário xará Busatto ao oriente deve ser, sim, saudada pela comunidade. Não há custo financeiro no périplo por algumas cidades chinesas (em roteiro previamente elaborado) durante 10 dias. É investimento. Em algum momento se transformará em benefício real para os cidadãos. Inclusive pela experiência internacional do titular da pasta de Desenvolvimento, não há dúvida alguma no proveito da viagem que começa no meio da próxima semana.

 

É assim que se faz o futuro. Como, certamente, haverá (se é que já não houve) resultados futuros para as visitas feitas por comitiva liderada pelo ex-prefeito Valdeci Oliveira à Alemanha, há quatro anos.

 

Sem ranços, mas com visão estratégica, é assim que se fazem os governantes. Se bem que, agora, não se percebem os mesmos muxoxos de antanho. Mas isso também tem muito a ver com política, e não com desenvolvimento.

 

Schirmer está certo. Como Valdeci esteve. Azar de quem pensa para trás.

 

 

 

“MARION MORTARI, BRABO COM O COLUNISTA, SOLTA O VERBO. O ESPAÇO É DELE”

 

 

Nitidamente insatisfeito com notas sucessivas publicadas pela coluna nas últimas duas semanas, o vereador Marion Mortari, do Partido Progressista, decidiu manifestar sua posição de inconformidade em correspondência eletrônica enviada ao jornal, assinada por sua assessora, Amanda Hoenisch, e se referindo especificamente ao publicado no último sábado. Eis o teor, na íntegra:

 

“Na sua coluna Observatório deste final de semana, o colunista Claudemir Pereira voltou a mencionar que o Vereador Marion Mortari critica a atual administração. O vereador foi eleito pelo povo e como o representa está lutando para que as reivindicações dos seus eleitores sejam atendidas, os argumentos utilizados pelo Vereador são contra algumas ações que não estão sendo realizadas e não contra o Governo Schirmer.”

 

 Agora, quem julga, soberanamente, é o leitor.

 

 

 

“ISSO É HISTÓRIA! E FEZ-SE A LUZ EM S. MARIA”

 

 

“1898, novembro, dia 15 – Marcada para esse dia a inauguração da luz elétrica, que seria festejada com um grande baile no Clube Caixeiral, as lâmpadas acendem-se e um desarranjo no motor da Usina as apaga logo em seguida. Continua o baile a lampeão e o motor até hoje não ficou perfeitamente consertado…

 

1898, novembro, dia 16 – Começa a era da eletricidade para S. Maria.”

 

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

 

 

“MUITO MUDOU EM NOVE ANOS, EXCETO A MOBILIZAÇÃO DOS DOCENTES MUNICIPAIS”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 12 de agosto de 2000:

 

“Tensão no Paço – Na quarta-feira, não faltou tensão no encontro do prefeito Osvaldo Nascimento com vereadores e representantes do funcionalismo, especialmente o magistério em greve. Houve um momento, inclusive, que o chefe do Executivo chegou a determinar que uma detentora de Cargo de Confiança fosse retirada do Gabinete onde se realizava a reunião. Causou constrangimento geral. E Osvaldo ainda estava magoado com os dirigentes sindicais que “enterraram” a administração dele, usando um caixão em um ato público.”

 

Hoje:

 

Faltando só dois meses para nove anos desde a publicação da nota acima, é curioso observar não ser de hoje o nível de mobilização dos docentes municipais. À época, uma greve criou constrangimentos sérios ao então prefeito, que até “enterrado” foi pelos paredistas. Aliás, situações similares enfrentou Valdeci Oliveira, em seus dois mandatos. Quer dizer, não é questão exatamente ideológica, mas de defesa dos trabalhadores, meeeesmo. Não há pelego (para usar expressão das calendas) entre os mais combativos sindicalistas santa-marienses.

 

 

 

“PRESIDENTE DO PMDB COMETEU O ‘CRIME’: NÃO CONVIDOU COLEGA PARA ALMOÇAR”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

José Haidar Farret voltará à chefia do Executivo por pelo menos duas semanas, a partir desta segunda, com a viagem de Cezar Schirmer ao Rio de Janeiro e, depois, à China.

 

Será um reencontro com um cargo (a cadeira e o gabinete, não, porque eram no térreo do Centro Administrativo) no qual o líder do PP esteve por 10 anos, entre 83 e 89 e 93 e 97. Do século passado.

 

Paulo Pimenta lançou esta semana, na Câmara, a Cartilha do Teleatendimento, com tudo sobre o decreto que obriga os “0800” a tratar dignamente o público.

 

Cezar Schirmer ainda não desistiu de contar com Sérgio Cechin no primeiro escalão, com o que agrandaria a presença do PMDB, tornando o partido do prefeito na maior bancada na Câmara.

 

Aí é que está o complicador, porque o PP não quer tornar-se terceiro (e irrelevante) no Legislativo. Schirmer deverá insistir, até porque Cechin já esteve menos receptivo.

 

Tubias Calil ficou pê da vida com o presidente municipal do PMDB, Renato Nicoloso. Este cometeu o crime de não convidá-lo para almoço em que estaria presente o deputado estadual Alceu Moreira.

 

O prefeito Cezar Schirmer foi convidado, confirmou presença, mas não apareceu. Pela ligação política com Nicoloso, certamente o motivo da ausência nada teve a ver com a “desfeita” a Calil.

 

Aliás, o secretário-candidato à Assembléia já fechou duas dobradinhas em Santa Maria. Uma com Luiz Fernando Zachia (de Porto Alegre), outra com Darcísio Perondi (Ijui). E ainda quer Osmar Terra (Santa Rosa) nos santinhos.

 

Já Alceu Moreira, como o trio, candidato a deputado federal focará sua campanha na Quarta Colônia, embora tenho a apoio declarado do presidente local do PMDB, Renato Nicoloso.

 

O ambiente estará agitado pela região colonial italiana. Lá, afora os peemedebistas, quem está bem na parada é Nelson Marchezan Júnior, do PSDB.

 

E tem gente que ainda acha que Jorge Pozzobom tem mais chances concorrendo à Câmara dos Deputados que à Assembléia Legislativa. Depois, não entendem por que a vitória não chega.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“TARSO É O FAVORITO DO PT PARA CONCORRER AO PIRATINI. MAS, E DEPOIS?”

 

 

Internamente, a vitória

tende a ser do ministro.

E aí começa o problema

 

Nos dias 18 e 19 de julho, o PT do Rio Grande realiza um encontro extraordinário. Antecedido de reuniões regionais, o evento deverá definir a posição dos petistas gaúchos acerca do pleito de 2010 e, inclusive, fechar o nome do candidato ao Palácio Piratini.

 

Há três nomes à disposição. Nesta semana, no intervalo de 24 horas, entre quarta e quinta, o trio esteve em Santa Maria, conversando com apoiadores da boca do monte. Aqui vieram Ary Vanazzi (da corrente Articulação de Esquerda), Adão Villaverde (Construindo um novo Brasil) e Tarso Genro (Mensagem ao Partido).

 

A parte a deliberação nacional do PT, que não quer saber de definições antecipadas – pensando exclusivamente na sucessão de Lula e na candidatura de Dilma Rousseff – a gauchada do PT pretende resolver tudo já, sem temer os riscos do centralismo impor algo diferente mais adiante.

 

Segundo os especialistas (sim, eles existem) em disputas internas do PT/RS, a confluência de várias correntes a apoiá-lo tendem a fazer do ministro da Justiça Tarso Genro o candidato. Mas isso é apenas o início de um processo, que demandará muita conversa interna e, sobretudo, externa. A política de alianças, que deve excluir o PMDB, aliado preferencial nacional, será determinante para os passos seguintes do PT.

 

Terá Tarso, se for mesmo o ungido, condições de agregar parceiros suficientes para disputar com chances um provável segundo turno? Ou ficarão pelo caminho, ele e o petismo, confundidos no isolacionismo que tem sido habitual nas últimas eleições? Quem sabe a resposta? O colunista, não.

 

Em tempo: no petismo santa-mariense, para ficar nas figuras mais conhecidas, Valdeci Oliveira está com Villaverde, Paulo Pimenta e Fabiano Pereira com Tarso, Cristiano Schumacher com Vanazzi. Mas isso, garantem todos, não os divide. Então, tá.

 

 

 

“NOS DIAS FINAIS, O NÍVEL BAIXOU. É A CAMPANHA PARA REITOR DA UFSM”

 

 

A proliferação dos panfletos nos últimos dias de campanha não é exatamente uma carta de referências positiva para uma campanha que, não obstante o exagero visual por muitos detectados, estava transcorrendo dentro da normalidade.

 

De todo modo, faltam apenas três dias (a consulta direta é na próxima terça, 16) para a comunidade da UFSM eleger o próximo reitor. E só o que se espera, afinal de contas, é que o eleitorado (alunos, docentes e servidores) escolha o que entende ser o melhor caminho para a instituição. Na soberana e livre opinião deles. E de mais ninguém.

 

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