LÁ DO FUNDO. Luto na campanha, Bakof presidente, mais que negacionismo explícito, o flerte com o perigo
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com foto de Reprodução/AIPM), Editor do Site
– Vitimado pela covid-19, morreu no sábado o servidor municipal (há 23 anos) Heverton Pedrozo Prates. Aos 49 anos, o Mano (foto ao lado), como era conhecido, atuava na secretaria municipal de Saúde.
– Uma figura bastante conhecida e, sobretudo, estimada por colegas, sua passagem acabou motivando grande emoção nas duas coligações que têm sua origem no atual governo municipal.
– É o que explica, inclusive, a decisão de ambas, lideradas respectivamente por Jorge Pozzobom e Sérgio Cechin, de suspender todos os atos de campanha previstos para aquele dia.
– Chegou ao fim, no dia 17 de setembro, e informada por Marco Bakof nesta semana, uma grande ronha politico-burocrática do Progressistas de Santa Maria, que vinha lá do inicio do ano.
– Então, Bakof, o presidente do partido, pediu licença até depois das eleições, inconformado com a ideia vigente de apoio ao atual prefeito Jorge Pozzobom, em detrimento da candidatura própria.
– Embora tenha, logo em seguida, tão pronto o PP decidiu liderar a chapa à Prefeitura com o vice Sérgio Cechin, voltado (de fato) a dirigir a sigla, de direito a coisa não era beeem assim.
– Agora é, conforme certidão da Justiça Eleitoral em poder do escriba. Marco Bakof volta a ser oficialmente o dirigente máximo do Progressistas em Santa Maria.
– Junto a ele, e com mandato até 31 de maio do próximo ano, outros três dirigentes foram confirmados pelo Tribunal Regional Eleitoral.
– São eles o vice-presidente Marco Antonio Poll Júnior, o secretário-geral André Ribeiro Martins e o tesoureiro geral Igor Zuchetto Alves.
– De importante apoiador da dobradinha Cechin/ Harrisson, que prefere manter o anonimato, sobre a atitude (foto ao lado) de Marco Jacobsen (PP) e sua campanha sem mascaras na zona Oeste:
– “É mais que negacionismo, é exibicionismo que não combina com o sentimento de preocupação da comunidade, sobretudo com os mais de 10 mortos dos últimos dias”.
– Para quem chegou de Marte agora, ou se afastou do planeta no final de semana, a história toda está contada na matéria do repórter Maiquel Rosauro (AQUI).
– Aliás, segundo dirigentes do PP, a atitude de Jacobsen e sua repercussão negativa serão discutidas ainda nesta segunda pela Executiva. Palpite claudemiriano: o dirigente será colocado no gelo.
– Para fechar: que ninguém pense ser o pepista ilustre o único negacionista. É apenas o primeiro a assumir publicamente e ainda mandar video para o povo.
– Há mais gente no caminho. Sem falar nos candidatos “com máscara” que, num verdadeiro desafio à segurança sanitária, se refesteleia pelas ruas da cidade em busca de voto.
– Prenúncio (o que não quer dizer vontade) claudemiriano: o flerte com o perigo dos candidatos vai colocar mais gente em isolamento compulsório. E não demora.
Bom dia !
Politizar o uso ou não da mascara é a mais pura demonstração de incapacidade e deslealdade política. É agir de pura má-fé. É não respeitar a memória das vitimas do Covid-19. É não ter atenção à necessidade de proteger a população contra a contaminação. Negacionismo ou exibicionismo, não importa o termo, o fato é a constatação do quanto o “politico” que usa desse expediente é raso e não merece o respeito e nem a consideração do eleitor.
Michael Almeida di Giacomo
De novo, falta um espaço para desenho nos comentários. Centenas de pessoas não estão utilizando mascara, basta andar nas ruas da aldeia. Mascara no queixo, mascara pendurada na orelha. Fumantes fazem isto frequentemente e, obviamente, a bagana vai parar no chão.
‘Conscientização’ é lenda. Quem estava disposto a seguir a regra já o faz. O resto é repetição estéril, importunação. Daqui a pouco vai começar como em outros países, a imprensa começa a martelar padrões de comportamento, utilizar um ‘alto nível moral’ que não possui, para fazer com que o gado comece a cobrar uns dos outros adequação ao que é exigido. Algum imbecil, o estoque está cheio, vai sentir-se ‘empoderado’ e vai tentar cobrar de alguém sem mascara. Noutros pagos rendeu brigas, surras e até coisa pior, nome da vitima foi parar em algumas camisetas ‘Justiça para Zé Mané’.