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RETROSPECTIVA 2020. A confusão sobre ficar em em casa, na pandemia, a 7ª nota mais lida deste ano

Um momento em que os médicos precisaram explicar o que significa isolar-se

Era julho. Dia 12, madrugada. A nota que se transformaria na sétima mais acessada do ano no site tinha, sim, uma razão de ser. Era um momento em tudo era confuso, inclusive as orientações para ficarm em casa e o que isso de fato significava. Isso mesmo. Quer entender? Basta reler a nota, que se reproduz a seguir, e que traz a opinião de medicos que participaram de um programa especial “Controle Geral”, no Hospital de Caridade Dr Astrogildo de Azevedo. Acompanhe:

COVID-19. Médicos relatam que população entendeu de forma equivocada a indicação para “ficar em casa”

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Fabrício Minussi/Divulgação), da Equipe do Site

Desde o início de março você escuta recomendações sobre ficar em casa, lavar bem as mãos, utilizar máscaras e evitar aglomerações. E em todos os meios de comunicação, inclusive neste Site, é bombardeado com dados sobre o número absoluto de mortes e pessoas contaminadas em Santa Maria. Todas estas informações, de alguma forma, foram úteis para ajudar a preservar sua saúde contra a covid-19 e a mantê-lo diariamente informado sobre a pandemia. Porém, as outras doenças acabaram ficando de fora desta equação e agora a conta chega para quem atua na linha de frente do sistema de saúde.

Em entrevista concedida ao repórter Fabricio Minussi, da Rádio Imembuí, profissionais de saúde do Hospital do Caridade relataram que as pessoas entenderam de forma equivocada a campanha para não sair de casa.

“Quando a gente diz ‘fique em casa’ é para ficar em casa para não fazer junção festiva, se preserve nesse sentido, mas em hipótese alguma fique em casa doente. Uma das coisas que as pessoas fizeram uma leitura equivocada é que elas tinham que ficar em casa e não procurar seu médico e o serviço de saúde quando tinham problemas. Não! Tem que se preservar no sentido de não ir todos os dias ao supermercado ou ao Centro. Isso não é essencial”, explica a infectologista Jane Costa.

A médica ainda ressalta que as pessoas têm que continuar fazendo seus exames de controle e realizando as consultas médicas, principalmente, em casos de pacientes com diabetes, câncer, HIV e problemas cardíacos.

“As pessoas estão chegando muito graves de suas doenças, indo direto para UTI e falecendo de suas doenças. A mãe de um menino que atendi com diabetes do tipo 1, o menino chegou gravíssimo e perguntei a mãe por que não trouxe (antes)? E ela disse ‘porque disseram para ficar em casa’. Mas não doente!” relata.

A infectologista aponta que a maioria dos pacientes, do Hospital da Caridade, que tiveram o registro de óbito por covid-19, na verdade, morreram com o vírus e não devido ao novo coronavírus. Ela cita como exemplo um paciente que chegou à unidade com tumor de rim e teve sangramento na metástase que possuía no cérebro…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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