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FÉ. Irmã Lourdes já admite possibilidade de ampliar sua presença em Moçambique. No total, quatro anos

Religiosa que viveu mais de 30 anos em SM e está há quatro meses na África

Por José Mauro Batista / Editor do site Paralelo 29

Há pouco mais de quatro meses em Moçambique, no continente africano, onde integra uma missão da Igreja Católica, a Irmã Lourdes Dill diz que está pronta para ficar “mais dois anos” no país que a acolhe desde outubro do ano passado.

A missão da qual participaram Irmã Lourdes e outros brasileiros, incluindo gaúchos como ela, começou em outubro e tem o prazo de dois anos. No entanto, a religiosa nascida em São Paulo das Missões e que viveu mais de três décadas em Santa Maria, gostou tanto do país que já cogita estender sua permanência.

“O meu retorno é para daqui há dois anos, mas se tiver uma oportunidade volto para mais dois anos”, disse a religiosa, que neste sábado (24), comemorou 55 anos de ingresso na Congregação Filhas do Amor Divino, da qual faz parte desde 1969.

Irmã Lourdes diz que se emocionou, principalmente no Natal, com a alegria das crianças africanas com a festinha e outras atividades organizadas pelos missionários em parceria com a comunidade local.

Irmã Lourdes Dill, com mulheres líderes de comunidade rural em Moçambique, onde ela atua há quatro meses (Foto Arquivo Pessoal)

Irmã acompanha notícias da cidade

De lá, Irmã Lourdes Dill diz que acompanha tudo o que acontece no Brasil e em Santa Maria. Leitora habitual do Paralelo 29, a ex-coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança demonstrou sua preocupação com a onda de violência e os assassinatos em Santa Maria.

“Acompanho as notícias e vejo que tantas mortes são fruto desse ódio que ainda reina no Brasil”, diz a missionária, ressaltando que é preciso reforçar a resistência popular.

Quase 30 anos de missões brasileiras

Irmã Lourdes: “se tiver oportunidade, volto para mais 2 anos em Moçambique”, onde missões iniciaram em 1995 (Foto Arquivo Pessoal)

A presença missionária de brasileiros na Arquidiocese de Nampula já tem quase 30 anos. Desde 1995, missionários enviados pela Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reúne toda a Igreja do Rio Grande do Sul, atuam no Projeto Igrejas Solidárias.

Em reportagem publicada neste sábado pelo Paralelo 29 (e reproduzido aqui, na madrugada passada), Irmã Lourdes Dill contou como é viver em um país extremamente pobre, subdesenvolvido e que ainda guarda as mazelas de cerca de 400 anos de colonialismo português.

Em 1977, dois anos após Moçambique se libertar do domínio de Portugal, uma guerra atingiu o país. Em quase 16 anos de conflito armado, a situação do país se agravou. Mais de um milhão de pessoas morreram por conta da guerra e da fome.

PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

(*) Esse material foi publicado com a autorização do editor do Paralelo 29, dentro do acordo de parceria que une os dois sites.

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