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MULHER. Quando a participação dela, por aqui, será como na Islândia? E, creia, lá também existem queixas

Movimento de 1975 abriu caminho para o que faz, hoje, da Islândia um modelo mundial
Movimento de 1975 abriu caminho para o que faz, hoje, da Islândia um modelo mundial

Do ponto de vista meramente populacional, a nórdica Islândia é uma Santa Maria um pouco maior. Por lá vivem 300 mil pessoas. Mas é um país exemplar, no que toca à participação feminina na sociedade. Sempre citado como modelo, quando o assunto for cidadania. Perfeito? Não, pelo menos na opinião de muitas mulheres locais, que ainda convivem, na média, com salário 10% inferior ao conferido aos homens.

Ainda assim, é “outro mundo”, na comparação com o Brasil. Só que nada aconteceu de graça. Ao contrário, a luta da Mulher por sua dignidade pessoal e profissional foi dura. E tem uma marca na história. Foi em 1975, quando… Bem, melhor mesmo é você conferir o excelente material publicado originalmente na seção brasileira da britânica BBC. A reportagem é de Alejandra Martins. Acompanhe:

O segredo da Islândia, o melhor país para ser mulher

…Em 24 de outubro de 1975, milhares de mulheres no país nórdico saíram às ruas para chamar a atenção para seus baixos salários e a falta de reconhecimento de seu papel na sociedade.

“Nem minha mãe, nem suas amigas, nem funcionárias do comércio, nem as professoras trabalharam, cozinharam ou cuidaram de seus filhos naquele dia”, contou Rudolfsdottir à BBC Mundo, que ficou sozinha em casa com sua irmã menor.

Nada menos do que 90% das mulheres do país se somaram aos protestos e atos públicos naquele dia.

As empresas não tiveram outra alternativa a não ser receber um grande número de crianças que foram levadas ao trabalho por seus pais, já que muitas escolas, fábricas e lojas fecharam.

“Foi um chamado à ação. Muitos sentem que a solidariedade mostrada neste dia abriu caminho para a eleição, cinco anos depois, de Vigdis Finnbogadottir, a primeira presidente eleita democraticamente no mundo”, ressaltou Rudolfsdottir, que coordena o programa sobre estudos de gênero da Universidade da ONU na capital islandesa, Reykjavík.

As manifestações de 1975, seguidas de ações semelhantes em 2005 e 2010, mostram a luta por trás das mudanças que explicam porque a Islândia é, pelo quinto ano consecutivo, o país número um em igualdade de gênero, segundo o ranking anual do Fórum Econômico Mundial.

Mas qual é o segredo deste país de pouco mais de 300 mil habitantes, e o que a América Latina pode aprender com o modelo islandês?

Creches baratas

A acadêmica acredita que para encontrar as causas para a menor disparidade de gênero na Islândia é preciso olhar para as ações do movimento das mulheres, marcado pela paralisação de 1975…”

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