IMPRESSA. Na coluna deste sábado, tudo pelo chapão. Grandões de PP e PMDB e suas mais recentes jogadas
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 16 de abril, no jornal A Razão:
Tudo pelo chapão. Os grandões e suas jogadas
Se alguém duvidava, que tire o cavalinho da chuva. José Farret, PP, e Cezar Schirmer, PMDB, ainda não desistiram de formar o chapão que una PP e PMDB em torno de Fabiano Pereira, PSB.
É nesse contexto que precisam ser entendidas as jogadas realizadas nesta semana – após o PP, por sua base, ter refutado a ideia. De um lado, Farret. Seu pedido de licença tem a clara intenção de expor ao partido o que pensa. De outro, Schirmer. Ao mesmo tempo em que fortalece o PTB, convidando seu presidente para liderar a pasta de Ação Comunitária, amarra a sigla ao governismo.
Parece claro, também, que as resistências peemedebistas a um acordo com Fabiano são restritas. E, não obstante a importância política dos recalcitrantes, eles estão longe da maioria e, assim, há até entusiasmo pela união com o PSB.
Por fim, o PP. Aí, a boca é entaipada. A base (e a maioria dos históricos) não quer saber de Fabiano. E hoje parece impossível vê-los cederem. A conferir.
BURMANN E A NOTA…
Até o fechamento da coluna, havia 312 assinaturas de docentes da UFSM na “Nota Pública em Defesa da Democracia”. Entre os grandões a firmarem o documento não estava o reitor Paulo Burmann.
…PELA DEMOCRACIA
No interior da UFSM já há questionamentos em relação à postura do reitor e da maioria da cúpula – só dois pró-reitores aderiram. Gostariam de saber o porquê da atitude de Burmann, se na Anifes foi um dos articuladores de nota semelhante.
PP E SECRETARIADO
O PP só não assume mais secretarias, especialmente as que ainda têm oposto vago pelos candidatos em outubro, porque não aceitou. Líder grandão do PMDB, supõe-se em nome de Schirmer, fez a sondagem, no início da semana.
PP E SECRETARIADO (2)
A ideia irritou não poucas lideranças pepistas, que viram na atitude a clara intenção de cooptação. Já o colunista não se chocou tanto. Afinal, não é isso a política? Aceitar ou não já é outro departamento.
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