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Não custa lembrar. O fim da farra dos estagiários no Parlamento, algo a ser saudado

Olha só a nota que publiquei na manhã de 24 de abril de 2006, uma segunda-feira:

“Câmara de Vereadores e a farra dos estagiários  

No final de semana, aqui e na coluna Observatório, que publico no jornal A Razão, escrevi duas notinhas na seção “Luneta” dando conta do zum-zum-zum que toma conta da Câmara de Vereadores, por conta do excesso de estagiários, inclusive fora de suas funções originais. Cobrava a fiscalização dos organismos responsáveis e dizia, por exemplo, que da forma como a coisa está, os estagiários nada mais são do que Cargos de Confiança dos vereadores que os indicam – o que está provocando constantes reclamações dos servidores concursados. E não é pra menos, afinal, os estagiários já são pelo menos 25% dos funcionários do Parlamento.

A propósito do assunto, uma esclarecedora reportagem é publicada nesta segunda-feira pelo Diário de Santa Maria. Reproduzo, aqui, trecho do material assinado pela jornalista Alexandra Zanella:

“Estágios sob suspeita Dos 35 estagiários da Câmara, ao menos 9 estão em desvio de função, segundo o CIEE

Aluno de psicologia no setor de patrimônio. De Educação Física no Centro de Processamento de Dados (CPD). De Administração Hospitalar na licitação. Não entendeu? Esse é o chamado desvio de função. No caso, os desvios aparecem nos estágios da Câmara de Vereadores.

Indicações de parlamentares colocam estudantes em setores para o qual não estão habilitados, comprometendo a validade do próprio estágio.
…”

Para conferir a íntegra da nota, inclusive a reportagem então publicada no DSM, acesse aqui.

 

PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS, é preciso comemorar. Afinal, um processo seletivo, que garante pelo menos que os mais habilitados (e que se inscreveram para isso), e desempenhando funções para as quais estão se preparando, foi implantado no Legislativo – por influência e participação direta do Ministério Público. Enfim, um avanço a ser saudado.

 

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