Reproduzido do portal especializado Espaço Vital / Por Maria Valentina Tralha (arte do chargista Cazo)
Um áudio que diz tudo – Circula nas redes sociais da advocacia gaúcha, desde a quarta-feira (20), o áudio de uma entrevista concedida à Rádio Pampa pelo advogado e comunicador Gustavo Adolfo Victorino Grehs (nº 74.427), também conselheiro seccional da OAB/RS.
Ao longo de pouco mais de três minutos ele resume momentos tristemente marcantes destes 16 meses (março/2020 a julho de 2021) de estagnação da Justiça Estadual do RS.
Algumas passagens:
a) “Há advogados que não recebem alvarás há dois anos”;
b) “Eu fechei o meu escritório porque não tinha como manter a minha equipe porque, durante um ano e meio, entrou nenhum alvará”;
c) “São centenas de pilhas de processos que estão, há tempos, aguardando uma simples manifestação de magistrados”;
d) “A Justiça Estadual Gaúcha hoje nos causa constrangimentos”;
e) “Estados menores da Federação já estão completamente digitalizados, com os processos sendo despachados de forma rápida. No Rio Grande do Sul, a simples liberação leva dois, três, quatro meses”.
f) “A advocacia já criou uma brincadeira: não é mais home office, mas sim, beach office. Isso porque você encontra mais magistrados nas padarias e supermercados do litoral, do que trabalhando na capital gaúcha, cumprindo seus horários”.
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Alvará de levantamento de quantia depositada em juízo. Problema todo são processos que duram para sempre e excesso de advogados(as).