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OBSERVATÓRIO. Pozzobom divide todas. E daí que…

Não se trata de agressividade gratuita ou pendor para o conflito, necessariamente. É mais coisa do temperamento. E, antes, tática política. Dividir todas as bolas. Sem escolher muito, desde que o inimigo seja o mesmo.

Desenhando: Jorge Pozzobom, que sabe das dificuldades que enfrentará para reeleger-se, resolveu apostar em várias frentes. Duas razões o movem, na dedução claudemiriana: (1) apoio de segmentos específicos e (2) exposição na mídia.

Postura arriscada. Mas é a que se apresenta, e ele a desempenha. O alvo, sempre, é o PT – visto como o adversário ideológico e eleitoral de sempre. Pozzobom escolheu o “mercado” e ficou só nele. É legítimo. Mas perigoso.

Agora, para não ficar só no discurso, dois exemplos. O primeiro é o Imposto de Fronteira – ou “bitributação”, como defende o comércio. Pozzobom é protagonista, no parlamento, da luta dos empresários. A indústria, porém, é favorável ao tributo e, nela, o tucano pode perder apoio. Ainda mais que, à margem, entidades de classe e o governo negociam um acordo.

O segundo é o “Mais Médicos”. Pozzobom, mais que qualquer outro deputado, encarnou o centroavante. Angariou simpatias na categoria médica. Apostou nisso, embora o discurso de que a sua bronca seja só com os estrangeiros. A questão é: isso lhe será favorável, no futuro? Ele, certamente, entende que sim.

O colunista não entra no mérito da justeza ou não das lutas (tanto nestes quanto noutros exemplos, que a limitação do espaço impede de citar), apenas realça uma característica de Pozzobom. Funcionará? Em um ano se saberá.

 

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4 Comentários

  1. Depois dessa do “mais médicos” se posicionando do lado da corporação. Eu e minha família queremos distância dele! Quanto mais longe melhor!!!

  2. Acho válida a luta dele. O problema é que muitos políticos se elegem já pensando na reeleição… Isso é um erro. Se vai ganhar ou perder é outro tema, mas acho legal que um político tenha um propósito, independente se vai agradar ou não a maioria.

  3. Só bola pra fora neste jogo político.Depois dos protestos duvidosos dos médicos e do descaso com a população acho que o Pozzobom perdeu muuuuitos simpatizantes.

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