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CINEMA. Cineasta santa-mariense dirige ‘dramédia’ Chuteira Preta, protagonizada por Edson Celulari

Luiz Alberto Cassol é o diretor, com Paulo Nascimento. Exibição será em 2022

Em ‘Chuteira Preta’, Luiz Alberto Cassol e Edson Celulari repetem a parceria de ‘Animal’, que foi ao ar em 2015 no GNT (foto Divulgação)

Por Tatiana Py Dutra / Da Padrinho Agência de Conteúdo

A capital gaúcha é o principal cenário da segunda temporada da série Chuteira Preta. Márcio Kieling, Edson Celulari, Zé Victor Castiel, Karin Roepke, Nelson Diniz participam das gravações, que começaram no dia 26 de julho e estão na reta final. A estreia está prevista para 2022.

O cineasta santa-mariense Luiz Alberto Cassol, que atuou como codiretor na temporada de estreia, agora assina a direção ao lado de Paulo Nascimento – idealizador do projeto, uma dramédia que trata do submundo do futebol, a partir das experiências de um jogador que caiu em desgraça. A primeira temporada está em exibição no Prime Box Brazil e na Amazon Prime.

“Estou muito feliz de assinar conjuntamente a direção desta temporada. O convite do Paulo é importante na minha carreira, pela confiança e parceria que temos”, destaca Cassol.

Os diretores têm um longo histórico de trabalhos conjuntos dentro da Accorde Filmes, que produz a série. No campo documental, eles assinaram, entre outros títulos, Janeiro 27 (2014), sobre a tragédia da boate Kiss; Crítica (2020), que documenta 21 profissionais da crítica cinematográfica brasileira; e no longa Todos (2016), codireção de Cassol com Marilaine Castro da Costa e produção de Nascimento que acompanha uma pessoa com deficiência e sua busca por acessibilidade.Na ficção, a co-direção de maior projeção foi a série Animal (2014), estrelada por Edson Celulari e exibida pelo GNT.

Segundo Cassol, a divisão igualitária das responsabilidades em Chuteira Preta tem fluído de maneira natural, justamente pela experiência com Nascimento em trabalhos anteriores.

“Nós conversamos, dialogamos muito, e isso fica expresso na hora de dirigir conjuntamente, falar com equipe, com elenco”, afirma.

“São poucas as pessoas com quem conseguimos ter uma sintonia na qual você fica uma semana fora do set sabendo o que está acontecendo é o que você imaginava. Essa é uma das características do Cassol: ser um diretor extremamente criativo e disciplinado. Ele analisa o que as cenas precisam e não só o gosto dele. Ele entende o que o produto que está sendo feito vai precisar”, elogia Nascimento.

Nova dinâmica

Em função da pandemia, as gravações da nova temporada têm uma dinâmica diferente. As leituras do roteiro e primeiros ensaios foram feitos de forma remota. Nas cinco semanas de gravação – em Porto Alegre, Guaíba e Jaguarão – houve grande preocupação com distanciamento e cuidados sanitários.

“É uma forma diferente de trabalhar. Inclusive, há aspectos da pandemia que estão dentro da própria história”, conta Cassol.

Chuteira Preta, tem o roteiro assinado por Paulo Nascimento, Gilberto Perin e Tailor Diniz. Após os eventos surpreendentes do final da primeira temporada, a série muda de rumo e ganha novas tramas e personagens. Cassol se recusa a antecipar as novidades para não estragar a surpresa, mas garante aos espectadores que não é necessário conferir os 13 episódios já exibidos para acompanhar a nova fase da trama.

“A forma com que os roteiristas escreveram dá oportunidade de as pessoas assistirem, se identificarem e se surpreenderem novamente”, garante. 

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