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DOCENTES E COMUNICAÇÃO. Mídia “desinforma”, conclui painel de sindicato nacional

Arbex Jr (D): programas de televisão funcionam como “morfina”

Santa Maria, ou mais exatamente a Seção Sindical dos Docentes da UFSM, esteve presente ao III Encontro de Comunicação do ANDES-SN, a entidade nacional da categoria. Entre os debates, destaque para o que teve como painelistas o jornalista José Arbex Jr e o escritor Vito Gianotti. Para saber detalhes do encontro, acompanhe material produzido pela assessoria de comunicação da Sedufsm. O texto é de Fritz R. Nunes (com a colaboração de Kelvin Mello, da ADUFRJ), também autor da foto. Confira:

Mídia promove a “desinformação”, afirma professor da PUC

Num país em que o povo é tratado como “gado” e em que a democracia é uma “grande ilusão”, o papel da mídia é promover a “desinformação”. A opinião categórica é do escritor e professor de jornalismo da PUC-SP, José Arbex Jr. Ele participou na sexta, 21, à noite, do painel “Disputa de hegemonia: o papel da imprensa”, juntamente com o escritor, Vito Gianotti. A palestra fez parte da programação do III Encontro de Comunicação do ANDES-SN, que ocorreu entre os dias 21 e 23 de maio, nas dependências do Hotel Saint Paul, em Brasília, organizado pelo Coletivo de Comunicação e Grupo de Trabalho de Comunicação e Arte (GTCA) do Sindicato Nacional. A SEDUFSM esteve representada nas atividades pelo diretor de Comunicação, professor Rondon de Castro e pelo assessor de imprensa, jornalista Fritz Nunes.

Se de um lado a crítica é contundente aos meios de comunicação, Arbex, que é autor de livros como “Showrnalismo, a notícia como espetáculo”, enfatiza especialmente o papel que considera nocivo da televisão. Segundo ele, que possui uma atuação militante na organização de comunidades como da Favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, um dos entraves a qualquer debate político é a novela das oito, da Rede Globo. “Não existe reunião na comunidade enquanto estiver passando a novela das oito”, destaca o professor. Segundo Arbex, certos programas de televisão funcionam como uma espécie de “morfina” em relação aos problemas enfrentados pelas comunidades, que carecem de educação, de saúde, entre outras precariedades.

O escritor e jornalista fez um breve histórico da exclusão que a maior parte da população sempre experimentou desde a descoberta do país: escravidão dos negros, massacre dos povos primitivos, completamente alijados de qualquer direito, passando por uma República que conseguiu ser mais conservadora que a monarquia absolutista, no ponto de vista dele. A situação permanece assim – e até piora em alguns aspectos – nos anos seguintes. Com a modernização conservadora de Getúlio Vargas, nos anos 30, os anos JK dirigidos por transnacionais e a ditadura militar de 64, não se constitui minimamente o que se poderia chamar de democracia: “O que tem a mídia a ver com isso? Absolutamente tudo”, atacou Arbex…

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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas pela assessoria de comunicação da Sedufsm.

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