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COVID-19. Vereadores de Santa Maria participam, na Capital, de agenda contra o “Passaporte Sanitário”

João Ricardo Vargas e Roberta Pereira Leitão marcaram presença em POA

Presidente da Câmara, João Ricardo Vargas, participou de audiência pública que tratou do passaporte vacinal (Foto Divulgação)

Por Maiquel Rosauro

As atenções da política gaúcha voltaram-se para Porto Alegre, nesta quarta-feira (20), onde ocorreram manifestações contra o Passaporte Sanitário. E Santa Maria não ficou de fora. Dois parlamentares do município participaram dos atos: o presidente do Legislativo, João Ricardo Vargas (PP), e a vereadora Roberta Pereira Leitão (PP).

Nas redes sociais, Vargas foi o primeiro a se manifestar. Em frente ao Palácio Piratini, ele gravou um vídeo com críticas ao governador Eduardo Leite (PSDB), a quem culpou pelos problemas econômicos e pela fome.

“Não ao Passaporte Sanitário e sim à liberdade. Justamente aqui, em frente ao Palácio, em que o governador, lá atrás, pintou o nosso mapa de várias cores e nos trouxe várias bandeiras coloridas. Hoje, a população está desempregada, tem problema econômico, estão passando fome por causa desta falta de liberdade”, disse Vargas.

O Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, recebeu uma audiência pública sobre a apresentação obrigatória de comprovante de vacinação em atividades de alto risco de contaminação para covid-19, determinada pelo governo do Estado por meio de decreto. Os participantes da reunião rejeitaram a iniciativa do governador.

Na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, um grupo de manifestantes contrários ao passaporte vacinal exibiu um cartaz que exibia uma suástica, símbolo do nazismo, e que trazia imagens de braços de pessoas e o desenho de uma seringa sob o sinal de “proibido”. O presidente em exercício, Idenir Cecchim (MDB), determinou a remoção do homem que exibia a suástica, o que gerou confusão e agressões. No meio do tumulto, um dos integrantes do grupo chamou as parlamentares negras de empregadas.

A vereadora santa-mariense, Roberta Pereira Leitão, culpou os “vereadores arruaceiros da esquerda” pelo tumulto.

“Lamento aqui o episódio ocorrido no início da sessão plenária, no qual vereadores ARRUACEIROS da esquerda agrediram manifestantes nas galerias, que gritavam contra o passaporte e pela liberdade do povo gaúcho”, postou Roberta.

Na sessão, os vereadores da Capital mantiveram veto parcial do prefeito Sebastião Melo (MDB) à exigência do passaporte vacinal, por 18 votos a 14. No entanto, o texto é inócuo. A apresentação do documento em determinados locais é obrigatória em razão da determinação estadual, em vigor desde segunda-feira (18).

Nota Oficial

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre divulgou uma nota oficial sobre o tumulto desta quarta (10). Confira:

Em face dos acontecimentos ocorridos na tarde de hoje (20/10) nas dependências do Plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre, o presidente em exercício e a Mesa Diretora desta Casa repudiam com veemência qualquer tipo de manifestação política que utilize o expediente da violência. O plenário da Câmara Municipal é a expressão da democracia na capital dos gaúchos e suas decisões são soberanas. Este Legislativo rejeita qualquer forma de intimidação contra seus integrantes.

Em hipótese alguma esta Câmara aceitará apologia à suástica, símbolo do período mais obscuro da história moderna da humanidade. Aqueles que buscam impor suas vontades pela força ou pelo terror nunca terão guarida nesta Casa. Pelo contrário, tais indivíduos serão submetidos ao rigor da lei e responsabilizados por seus atos.

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4 Comentários

  1. Que atitude mais desprezível. E invocam o direito a liberdade. Pois bem, que tal deixar de exigir teste do bafômetro de motoristas? E o uso do cinto de segurança? A ignorância mata, mas antes causa revolta, mas só nos que se preocupam com os outros, o que não é o caso dessa dupla.

  2. Parece que vão começar a exigir vacina anti-rábica e anti-tetanica em POA também. Na minha aba todo mundo vacinado até com reforço. É muita aporrinhação, uma chatice. ‘Vacina’ é senha para trocar de canal.

  3. O passaporte sanitário é caso saúde pública, portanto extremamente necessário.
    A “liberdade” de não se vacinar é questionável e não digno de quem se diz representante de parte da comunidade. Sugiro fazer uma enquete entre seus eleitores e eleitorais.

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