ELEIÇÕES 2022. Derrota de Eduardo Leite na prévia tucana amplia negociações políticas no Rio Grande
Resultado do PSDB nacional é um dos fatores para definir a situação gaúcha
Reproduzido do Site do Correio do Povo / Texto assinado por Flavia Bemfica
A DERROTA do governador Eduardo Leite nas prévias do PSDB, que estabeleceram quem deverá ser o pré-candidato do partido à sucessão presidencial em 2022, funcionou como uma espécie de arrancada para a corrida eleitoral no Rio Grande do Sul. Após a sucessão de problemas que atrasaram em uma semana o resultado, a escolha dos tucanos seguia sendo aguardada por lideranças partidárias porque é um dos quatro fatores apontados por analistas e especialistas políticos como determinantes para que as siglas tomem suas posições no jogo eleitoral no Estado.
Junto com ela, integram o quadro o ingresso do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) na disputa presidencial, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de se filiar ao PL e a definição das negociações nacionais entre PT e PSB que, em solo gaúcho, podem resultar no apoio do primeiro ao segundo na disputa pelo Piratini.
Após o governador paulista João Doria vencer a prévia, a tendência, projetam os analistas, é de que Leite concentre esforços em tentar fazer seu sucessor no RS, onde seguirá como um ‘player’ importante, em função dos bons índices que ostenta em levantamentos internos, e do fato de ter conseguido projeção nacional. A partir desta constatação, contudo, consultores políticos são unânimes em apontar o jogo como inteiramente aberto. E se dividem sobre a possibilidade de o governador disputar a reeleição, apesar das sucessivas negativas de Leite sobre esta hipótese.
“O governador buscou e seguirá buscando um espaço nacional, obrigou uma discussão interna no PSDB, fez um caminho correto, mas o RS continua sendo periférico na questão nacional. Aqui, mais impactante do que o resultado das prévias do PSDB, vai ser a decisão do PT sobre se apoiará ou não a candidatura de Beto Albuquerque (PSB) ao governo do Estado. As prévias não resultarão em movimentos definitivos dos demais no curto prazo, mas o jogo PT/PSB sim”, contrapõe o especialista em marketing político Marcos Martinelli.
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