Combustíveis. Pimenta quer o realinhamento dos preço, acompanhando o mercado internacional
O deputado federal Paulo Pimenta se manifestou nesta quarta-feira, na tribuna da Câmara, defendendo que se proceda o realinhamento do preço dos combustíveis. Obviamente, ele se refere a uma questão que, aos comuns mortais, parece cristalina: afinal, se o preço do petróleo caiu (e muito) no mercado internacional, por que isso não ocorre aqui, no mercado interno?
Sem falar que seria um alento e tanto, num momento de crise econômica, uma redução no preço do óleo diesel, muito utilizado por vários setores da economia, em benefício ao consumidor. Mais detalhes das observações de Pimenta, no material distribuído por sua assessoria. A seguir:
Pimenta propõe redução tarifária do combustível para transporte coletivo, de cargas e produção agrícola
O Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS) retomou, no plenário da Câmara, assunto que trata sobre o preço dos combustíveis no país. Pimenta classificou como incompreensível o valor da combustível brasileiro em face à desvalorização do petróleo no mercado internacional. O petróleo em julho de 2008 chegou a quase 150 dólares o barril, e hoje estabilizou abaixo de 50 dólares no mercado. Já no final do ano passado propus uma revisão no preço do combustível, que certamente trará um resultado positivo para economia brasileira.
Pimenta defendeu de forma urgente o realinhamento do preço dos combustíveis. Minha proposta é que o Governo priorize uma mudança na política de preço do diesel para o transporte coletivo, de cargas e produção agrícola. Isso terá impacto no bolso do trabalhador, fato que também vai ampliar a competitividade do país no mercado mundial, sem alterar o equilíbrio das contas da Petrobras, sustentou Pimenta.
Embora o Presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, tenha afirmado que a estatal não vai baixar o preço do combustível a curto prazo, alegando que o custo junto às refinarias é razoável, R$ 1,10, Pimenta afirmou que o debate que importa à sociedade é outro e criticou a decisão da Petrobrás. O que interessa é o valor final que se paga pelo litro do combustível. Esse é o foco da discussão, o preço final na bomba, que aumenta o custo da produção e reduz a competitividade do nosso produto no mercado internacional. E o que mais agrava a situação é que os valores da produção sempre são repassados aos consumidores, contestou o deputado.
Outra preocupação demonstrada por Pimenta é com relação à alta taxa tributária que incide sobre o combustível brasileiro. Nos Estados Unidos, o preço do combustível para o consumidor final é acrescido de uma carga tributária de 20%, enquanto no Brasil há um acréscimo de aproximadamente 45%.
O deputado Paulo Pimenta já vem tratando deste assunto junto ao Palácio do Planalto e acredita que chegou o momento oportuno para que essa discussão saia do papel. A tarifa diferenciada para o combustível é uma solução inteligente para estimular a capacidade produtiva do país frente à crise, declarou o petista.
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