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EDUCAÇÃO. Governo apresenta proposta de 32% de reajuste na tabela do magistério estadual do RS

Há índices diferentes para professores que estão em sala de aula ou inativos

Reajuste anunciado pelo Palácio Piratini ficou abaixo do solicitado pela categoria dos docentes estaduais (Foto Reprodução)

Reproduzido do Site do Correio do Povo / Com informações do Palácio Piratini

O governador Eduardo Leite apresentou, nesta quarta-feira, aos deputados estaduais a proposta de reajuste para o Magistério gaúcho em 2022. A medida cumpre a prioridade de garantir a manutenção de pagamento do piso nacional, preservando a estrutura de classes e níveis do plano de carreira aprovada pela Assembleia Legislativa em 2020.

O conjunto das medidas salariais agora apresentadas implica em despesas anuais de R$ 650 milhões, as quais, somadas aos gastos já anunciados para pessoal no Avançar na Educação garantirão R$ 1,07 bilhão em pagamentos adicionais aos professores até o final de 2022.

Pela proposta, será concedido reajuste de 32% na tabela inteira do subsídio para todos os professores a partir de janeiro de 2022, sem que haja qualquer achatamento da estrutura de classes e níveis. Uma parte desse reajuste será compensada com a absorção de uma parcela de irredutibilidade criada em 2020, de natureza transitória, que teve, na forma da Lei nº 15.451, “valor equivalente à diferença entre o subsídio fixado para a sua classe e seu nível e o valor equivalente ao vencimento básico, completivo do piso, gratificação de permanência incorporada e vantagens temporais incidentes sobre as parcelas de caráter permanente de seu cargo efetivo ou sobre as que já estiverem incorporadas à remuneração ou aos proventos de inatividade e pensão”. As demais parcelas autônomas são preservadas, não sendo absorvidas nem corrigidas.

Com a proposta, o aumento médio efetivo para professores em sala de aula, compondo cerca de 60 mil profissionais ativos, será de 22,5%, mais do que a variação do INPC (19,5%) acumulado desde o início de 2019. No caso dos inativos com paridade, o aumento é menor, com reajuste efetivo médio de 6,15%, tendo em vista que tais profissionais tendem a ter parcela de irredutibilidade em maior valor.

O secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, afirma que o governo do Estado tem feito uma gestão fiscal responsável, que evita o crescimento de passivos, como no caso do piso do Magistério e também da folha de pagamentos. “Há um ano, os salários estão em dia, não há mais parcelamento do 13º salário, cuja primeira metade já foi paga, e estamos com essa proposta, garantindo a conquista de pagamento do piso nacional aliado à manutenção da escala de classes e níveis do plano de carreira aprovado em 2020, dentro das possibilidades fiscais do Estado, de forma responsável”, explica.

Reajuste abaixo do solicitado pela categoria

A proposta de reajuste do governo ainda fica abaixo da solicitada pela categoria. De acordo com o CPERS, o pedido ao Executivo era de reposição de 47,82% no salário de professores e funcionários de escola, ativos e inativos. Nessa terça-feira, a direção da entidade dialogou com alguns deputados para que pressionem o governo gaúcho a incluir o valor no projeto de lei do orçamento do próximo ano.

Salário inicial para licenciatura plena passa para R$ 4 mil no Estado

O subsídio de entrada na carreira para o regime de 40 horas, em licenciatura plena, sem considerar possíveis adicionais, passará de R$ 3.030,53 para R$ 4.000,30, sendo apresentada abaixo a tabela atualmente vigente e aquela proposta no PL:

Outros investimentos em Professores até o fim de 2022 já anunciados no Avançar

– Contratação de 4 mil profissionais, o que significa R$ 226,5 milhões anuais (R$ 269,4
milhões até o fim de 2022).

– Bolsa Formação para os profissionais envolvidos no Programa Aprende Mais = R$ 154,7
milhões até o fim de 2022. O primeiro pagamento está previsto para 10 de dezembro.

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