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Qual o futuro do home office? – por Roberto Fantinel

Importante iniciar a pensar como funcionarão as empresas no futuro próximo

A pandemia nos mostrou que o mundo está cada vez mais dinâmico e tecnológico. Há poucos dias falava sobre o futuro do leque de oportunidades no mercado de trabalho e hoje como vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, aponto um novo fator, no mínimo intrigante: apenas 20,7% dos gaúchos têm um emprego compatível com home office. Enquanto isso, outros 58,2% não têm como realizar suas atividades de casa.

Embora o equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho tenha melhorado significativamente para muitos profissionais, desde o início da pandemia, uma vez que o método oferece diversas vantagens, vale ressaltar que esse modelo de trabalho também apresenta diversos desafios. Na verdade, o home office veio como alternativa para as empresas não pararem e foi uma medida tanto ágil quanto paliativa, na preservação do bem-estar e saúde das pessoas. Contudo, tendo em vista a constante mudança do mercado de trabalho, é interessante começarmos a pensar como será o funcionamento dos escritórios e empresas daqui para frente.

Vejo como uma oportunidade de negócio, mais uma entre tantas outras propostas pelos brasileiros que adoram se reinventar e, diga-se de passagem, fazem isso muito bem. Então, meus amigos, percebo que o estabelecimento que optar pelo home office também precisa desenvolver estratégias eficientes para lidar com a nova dinâmica.

E falo isso por ser um grande defensor da retomada econômica e entender as inúmeras dificuldades impostas pela pandemia. Entretanto, analisando mais de perto, um dos pontos positivos de mantermos o home office “ativo”, quando possível, pode ser a redução de custos sem a necessidade de gastar com contas referentes ao espaço físico, e a maior lucratividade do empregado, que não precisa gastar com deslocamento e refeição.

Ou seja, o home office veio para ficar, mas ainda precisa de alguns ajustes. É importante analisarmos os prós e contras que se aplicam à realidade de cada empresa e empregado, pensando a curto e longo prazo. Por isso, na próxima segunda-feira, 20, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul com a parceria do IPO – Instituto Pesquisas de Opinião anuncia o resultado de mais uma pesquisa importante para os trabalhadores: qual a percepção dos gaúchos sobre o futuro do trabalho e nós vamos voltar a debater sobre isso.

(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados. 

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