OBSERVATÓRIO. Prefeitura se assusta. Reajuste do magistério significará mais R$ 4 milhões só neste ano
Luneta
Nesta altura, a prefeitura (que já passa do limite prudencial no pagamento de pessoal) já faz cálculos. Especialmente se confirmado o reajuste na casa dos 20% para o Piso do Magistério.
Estima-se, de todo modo, que – confirmado o percentual – o custo mensal se amplie em pelo menos R$ 300 mil. Ou R$ 4 milhões por ano, contando o 13º salário.
Aliás, o menor salário pago o professor municipal, hoje, é R$ 724,38. E o maior, R$ 2.587,74. Tanto num caso quanto noutro, claro, sem contar vantagens constantes do Plano de Carreira.
A propósito, para alcançar o pico máximo, o docente terá, com certeza, mais de 30 anos de atividade e o máximo em qualificação formal, incluindo mestrado e/ou doutorado.
O Conselho Municipal de Cultura pode até negar, mas fez uma sugestão de nome para a pasta hoje liderada por Iara Druzian. Foi ao prefeito e indicou conhecida artista plástica.
Aliás, aos (raros) secretários que apresentaram sua demissão, o prefeito pediu para “segurarem a onda”. Pelo menos até que seja concluída a reforma administrativa.
No entanto, a uma, especialmente, pediu mais: que ficasse até o fim do mandato. É o caso da secretária de Turismo, Norma Moesch. Embora pretendesse sair, concordou em ficar pelo menos mais um ano.
Com isso, alguns “abutres” (a expressão não é do colunista, mas de alguém bem situado no poder) terão que maneirar. Do contrário, perderão o pouco que têm, hoje.
A Guarda Municipal, pelo menos por enquanto, não terá ampliadas suas atribuições, para também realizar atividades de fiscalização de trânsito.
O que falta não é vontade do prefeito e de sua assessoria direta, mas viabilidade legal. Porém, que se diga, Schirmer não desistiu de “mexer” no setor.
Durante duas semanas o titular estará ausente. Vai para curtas (mas merecidas, cá entre nós) férias. No lugar dele, confira o jovem talento de Maurício Araújo – que responderá pelo Observatório.
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Perguntinha impertinente:
Se o prefeito e o vice são os mesmos, por quê haveriam de ter pressa em formar um “novo secretariado”?
Porque outros partidos apoiaram a reeleição?
Porque alguns partidários estão ansiosos?
Porque a oposição derrotada quer “pautar” as ações do governo?
Ora… tenham paciência.
Uma eleição define claramente quem é governo e quem é oposição, e sendo assim, as escolhas e o tempo para que ocorram – se é que devem ocorrer – pertencem aos vencedores.
O mais, ou é choro de derrotados ou pressão de quem quer ir com sede demais ao pote…
@Pablo e os petistas È que são os raivosos ressentidos com os seus adversários,È sim uma indefinição ridícula pois desde de outubro até agora não puderam definir o secretariado paralisando alguns setores da prefeitura,que demoraaaaaaaaaaaaaaaaa
O argumento do comentarista Plabo representa bem alguns “pendurados” existentes hoje na administração municipal.
Não tem respeito sequer pela trajetória democrática de seus líderes. Em resumo, suas palavras querem dizer o seguinte: “Cale a boca. Quem manda na cidade somos nós!”
Acorde, rapaz! Isso não funciona assim. Pergunte ao Prefeito Schirmer. Quem sabe ele lhe ensine algo, ok?
Se o tal Márcio Dutra quer pressa na definição do novo secretariado, que se candidatasse nas eleições 2012 e tentasse se tornar prefeito, caso contrário é melhor parar de brincar com a inteligencia dos outros e parar com esse discurso “viúvo” de quem não concorreu e ainda por cima apostou no cavalo errado!!!
Plantação de nomes, balões de ensaio…tudo normal dentro deste quadro de incertezas gerado pelo próprio Prefeito. Considero um desrespeito à cidade e aos Santa-marienses um Prefeito assumir sem a definição do secretariado para o segundo mandato.
A cidade não merece esta paralisia em que se encontra a administração municipal, ou vão querer me convencer que as secretarias estão trabalhando normalmente?
PREZADO AMIGO CLAUDEMIR
Como sempre faço, inicio meu dia pela leitura dos jornais de nossa cidade. Hoje, mesmo participando desde cedo do 60º Congresso Tradicionalista do MTG, mantive o hábito e, para minha surpresa, na tua coluna deste final de semana em nosso A Razão, me deparei, na Luneta do Observatório com uma inverdade sobre o nosso Conselho Municipal de Cultura, que com muita honra presido pela 3ª gestão. Nossa última agenda com o Prefeito Municipal foi no ano de 2011, quando de nossa primeira posse. De lá pra cá nosso contato tem sido sempre com a Secretária Iara, com quem mantemos ótima relação tanto pessoal quanto de ações, visto todos termos os mesmos objetivos para a cultura de nossa cidade. Não é verdade que estivemos com o Prefeito, nem é verdade que indicamos alguém para a Secretaria de Cultura. Torcemos pela permanência da Profa. Iara a frente da Secretaria e, mantendo a independência com que atua este Conselho, não nos damos o direito de interferir na reorganização que, comenta-se, o Prefeito fará em seu Secretariado. Considerando esta independência de atuação, se tivéssemos mantido contato com o Prefeito e se tivéssemos indicado alguém para alguma função, não haveria motivo para negarmos os fatos. Somos representantes da comunidade cultural de Santa Maria e devemos a esta comunidade todo respeito e toda informação sobre nossas ações. Neste momento, estamos ocupados com a construção do nosso Plano Municipal de Cultura, que desejamos finalizar até o mês de março. Logo, esperamos, a imprensa estará também ocupada com esta verdade, buscando a contribuição de toda comunidade para esta construção. Solicito, assim, que corrijas a informação inverídica. Grande abraço. Valmir Beltrame – Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Santa Maria.
(NOTA DO SÍTIO – o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Valmir Beltrame, não está errado. O CMC, de fato, não foi ao prefeito. Pelo menos não institucionalmente)